quarta-feira, 25 de julho de 2012

Dia Internacional da mulher negra latino-americana e caribenha


25 DE JULHO
Dia Internacional da MULHER NEGRA Latino-americana e Caribenha

Rosa Marques

No 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, realizado em Santo Domingo (República Dominicana) em 25 de julho de 1992, definiu-se que este dia seria o marco internacional da luta e resistência da mulher negra.
Vários setores da sociedade têm atuado para dar visibilidade e consolidar esta data procurando combater a falta de oportunidades e de direitos, a depreciação e a diminuição da vida apresentadas pela ideologização do racismo, além da opressão de gênero vivenciada pelas mulheres negras latino-americanas e caribenhas.
O 25 de Julho tenta romper o mito da mulher universal e evidenciar as etnias, suas especificidades e desigualdades, sejam no âmbito da saúde, educação e mercado de trabalho, assim como em todos os aspectos da vida. Foi preciso destacar uma data para simbolizar quem somos e como vivemos enquanto mulher negra.
Dentre as questões que dizem respeito à população negra, tanto em relação à predisposição genética quanto às condições sociais de exclusão impostas pelo capitalismo, temos agravos e problemas prioritários a considerar:
_ Mortalidade materna; transtornos comuns na infância como subnutrição, diarréias, doenças respiratórias; mortalidade infantil aguda; desnutrição (criança, gestante, idoso
_ Doenças crônico-degenerativas: hipertensão e diabetes mellitus; doenças cardiovasculares;
_ Câncer de mama, útero, próstata e de pulmão;
_ Anemia falciforme; mortalidade precoce dos doentes falciformes;
_ Depressão, alcoolismo, estresse, etc; infecções e cirrose hepática.
Fonte: Seminário Nacional de Saúde da População Negra/2004 (Ministério da Saúde e Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial)
Tomamos aqui, como exemplos a serem superados, a falta de profissionais de saúde preparados; uma política de formação de Recursos Humanos inadequada à realidade; ausência de material informativo e educativo voltados para a saúde da população negra; intolerância e não reconhecimento das ações de saúde prestadas pelos terreiros de candomblé; controle social frágil etc. Nesse contexto temos como desafio não apenas uma Política da Saúde adequada, mas políticas específicas para as mulheres negras em todos os campos dos direitos sociais.
Além dos desafios apresentados, as lutas e conquistas do movimento negro, através da organização das mulheres negras em diferentes instâncias, seja em redes, grupos locais, regionais ou nacionais, abrem perspectivas de avanços para um mundo justo.
Para reduzir as desigualdades é necessário investir em políticas públicas e controle social, em campanhas informativas e formativas, além da própria formação política dessas mulheres no seu espaço de atuação.
INDIGNAÇÃO frente às desigualdades, ALEGRIA e ESPERANÇA para darmos continuidade à LUTA!

Governo amplia pacote do reajuste de professores para R$ 4,2 bilhões

O governo federal apresentou nesta terça-feira (24) uma nova proposta para professores de universidades e institutos tecnológicos para encerrar a greve iniciada há 69 dias. O Palácio do Planalto elevou a fatia do orçamento público para o reajuste salarial dos docentes de R$ 3,9 bilhões para R$ 4,2 bilhões em repasses para os meses de março de 2013, 2014 e 2015.
O governo também reformulou os repasses mínimos de 12% para 25%. O teto do aumento do salário dos professores se mantém em 40%. A mudança exclui dos percentuais acertados na semana passada os 4% de reajuste concedido em março deste ano. Ou seja, o repasse de 25% a 40% irá incidir sobre o salário-base acrescido dos 4% formalizados pelo Ministério da Educação há três meses.

“O governo atendeu nosso pleito, que era de aumento de 24,75%. Os 15 pontos que o Proifes colocou foram contemplados. Hoje teremos reunião do nosso conselho e, a partir daí, vamos consultar os professores de todo o país”, disse o presidente da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), Eduardo Rolim de Oliveira.

Representantes do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) presentes na reunião avaliaram que a proposta ainda é insuficiente, mas afirmaram que vão levá-la para votação.

O governo fixou como prazo para o fim da greve até a próxima segunda-feira, quando a greve iniciada em 17 de maio completaria 75 dias. A data atende pedido da presidenta Dilma Rousseff, que ordenou aos ministros Aloizio Mercante (Educação) e Miriam Belchior (Planejamento) acabar com a greve antes do retorno dos alunos das férias de meio de ano.

O secretário de relações de trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, confia agora na aceitação da proposta pelos professores. “Fizemos uma série de ajustes para o plano de carreira dos professores. Estamos confiantes de que seja o suficiente para terminarmos com a greve”, disse.

Segundo ele, caso haja uma aceitação parcial o governo pode vir a negociar caso a caso eventuais alterações sugeridas por classe representante dos professores. O governo classifica a proposta apresentada hoje como parte de um plano estratégico para reestruturar o sistema nacional de educação.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Nossa missão: orientar.

Como educacdores temos o dever de alertar a todos acerca da armadilha da venda do voto, seja por dinheiro ou por favores.
Uma voto errado significam quatro anos de desgoverno e mais uns dez anos para colocar tudo em ordem.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Professores realizam assembleias até sexta-feira para analisar proposta do governo federal

Até sexta-feira (21), os professores em greve das universidades federais vão se reunir em assembleias para analisar o novo plano de carreira proposto pelo governo na sexta-feira (13). A avaliação do comando de greve, entretanto, é que a proposta do governo não atende às demandas da categoria e a orientação é que a paralisação seja mantida e “intensificada”.


Para a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), a proposta apresentada em vez de reestruturar a carreira piorou essa organização. De acordo com o vice-presidente do sindicato, Luiz Henrique Schuch, cálculos feitos pela entidade apontam que no caso de algumas classes o reajuste apresentado pelo governo não representará ganho real.

“O governo fez uma maquiagem. Ele comparou números e valores normais em um intervalo de cinco anos. Pegou, por exemplo, um salário de julho de 2012 e projetou o aumento para 2015 como se em cinco anos não houvesse correção inflacionária no meio”, criticou.

Além dos docentes das universidades federais, também estão em greve os professores dos institutos federais de educação profissional. Em nota, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) avaliou que a proposta apresentada pelo governo é uma “farsa” e criticou o fato de que o reajuste proposto não atinge toda a categoria e será pago de forma parcelada até 2015.

A greve de professores das federais começou no dia 17 de maio, e os funcionários administrativos aderiram à paralisação em 13 de junho.

Estranhamento: “Greve na universidade? Não, nunca!”, diz presidente de instituição suíça
A Andes avalia que o movimento de negociação recém iniciou com a apresentação da proposta e a paralisação deve continuar. Uma nova reunião entre o comando de greve e o governo está marcada para a próxima segunda-feira (23), quando serão apresentados ao Ministério do Planejamento o resultado das assembleias.

“A orientação do comando nacional de greve é que os comandos locais discutam a proposta, formulem os seus entendimentos e nos mandem o mais tardar até sexta-feira (20). O comando nacional trabalha os resultados das assembleias locais para que apresentemos uma posição da nossa base no dia 23”, explicou Neli Edith dos Santos, integrante da Andes.

No Rio de Janeiro, por exemplo, estão em greve a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Estadual do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), além da Escola Técnica Federal Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ) e as unidades do Colégio Pedro II.

Além das assembleias, os professores universitários estariam se mobilizando para fazer um ato em Brasília na próxima quarta-feira (18). Professores do Cefet-RJ e da UFF marcaram reuniões para o dia 17. Na UniRio, UFRRJ e UFRJ, as assembleias serão no dia 19.

Para a professora da UFRRJ e membro do movimento grevista, Gabriela Garcia, a tendência é pelo repúdio à proposta do governo. “A nossa greve não é por uma questão puramente salarial. Nós estamos pedindo carreira, e eles não estão discutindo isso, eles estão acenando para a gente com um reajuste parcelado que a longo prazo vai significar redução salarial para gente”, disse a docente.

Segundo o professor do Cefet-RJ e membro do comando de greve da instituição, Alberto de Lima, os professores devem recusar a proposta do governo e manter a greve, iniciada em 31 de maio.

sábado, 14 de julho de 2012

Governo propõe reajuste e novo plano de carreira a docentes de federais

Após um jejum nas negociações, o governo federal propôs nesta sexta-feira um reajuste e novo plano de carreira aos professores dos institutos e universidades federais, em greve desde o dia 17 de maio. O plano entraria em vigor a partir de 2013 e os aumentos chegam em alguns casos até 45% ao fim de três anos, considerando os 4% já concedidos em 2012.
A proposta foi apresentada em reunião entre representantes sindicais e o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. O encontro inicialmente previsto para ocorrer em 19 de junho foi desmarcado pelo governo e só ocorreu nesta sexta.
Pela proposta, ao longo dos próximos três anos a remuneração do professor titular com dedicação exclusiva vai aumentar de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil. Ao professor inicial com doutorado e dedicação exclusiva, o salário será de R$ 8,4 mil. A remuneração dos professores que já estão na universidade, com título de doutor e dedicação exclusiva, aumentará de R$ 7,3 mil para R$ 10 mil.
 ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que a proposta terá um impacto no Orçamento de R$ 3,9 bilhões para os próximos três anos. Esse valor será dividido em R$ 1,56 bilhão (40%) para 2013, R$ 1,17 bilhão para 2014 (30%) e outro R$ 1,17 bilhão (30%) para 2015.

Além disso, segundo o governo, “como forma de incentivar o avanço mais rápido e a busca da qualificação profissional e dos títulos acadêmicos”, os níveis de carreira serão reduzidos de 17 para 13. O documento do Ministério do Planejamento diz que “a proposta permite uma mudança na concepção das universidades e dos institutos, na medida em que estimula a titulação, a dedicação exclusiva e a certificação de conhecimentos”.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que a proposta terá um impacto no Orçamento de R$ 3,9 bilhões para os próximos três anos. Esse valor será dividido em R$ 1,56 bilhão (40%) para 2013, R$ 1,17 bilhão para 2014 (30%) e outro R$ 1,17 bilhão (30%) para 2015.

Além disso, segundo o governo, “como forma de incentivar o avanço mais rápido e a busca da qualificação profissional e dos títulos acadêmicos”, os níveis de carreira serão reduzidos de 17 para 13. O documento do Ministério do Planejamento diz que “a proposta permite uma mudança na concepção das universidades e dos institutos, na medida em que estimula a titulação, a dedicação exclusiva e a certificação de conhecimentos”.

Sindicato insatisfeito
Após quatro horas de reunião, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), que lidera a greve dos professores, considerou que a proposta não corresponde às expectativas e não atende as reivindicações da categoria. "O governo apresentou um conjunto de tabelas. Nós dissemos que o debate não é de tabelas, é necessário uma proposta de estruturação de carreira", afirmou Marina Barbosa, primeira secretária do Andes.

Segundo explicou ao iG, a lógica apresentada pelo Ministério do Planejamento mantém a mesma estrutura de organização da carreira. O sindicato vai fazer uma avaliação detalhada até este sábado e emitir uma posição no fim de semana. No início da próxima semana, serão realizadas assembléias para definir os rumos da greve, e uma nova conversa com o governo está marcada para o dia 23.

A paralisação dos professores, que completou 57 dias, atinge 56 das 59 universidades federais, além de 34 institutos federais de educação tecnológica, dos 38 existentes.
*Com informações da Agência Brasil e Agência Estado

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Para reflexão

Nós, educadores, temos o dever de colaborar com a consciência de nosso alunos. e de todos que nos cercam. 

Vamos fazer uma campanha pelo voto consciente.Vamos nos lembrar que um voto errado leva quatro anos para ser corrigido.

Grande abraço