quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Lançada campanha sobre racismo nas escolas


Em um Mundo de Diferenças, Enxergue a Igualdade. Esse é o tema de campanha lançada ontem (29) pelo Ministério da Educação (MEC) e a Unicef para alertar sobre o impacto do racismo nas escolas e promover iniciativas para a redução das desigualdades.
De acordo com a Agência Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que das 530 mil crianças entre 7 e 14 anos fora da escola, 330 mil são negras. O índice representa 62% do total. Para a subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen Oliveira, a iniciativa é um “puxão de orelha na sociedade em geral e nos responsáveis pelas políticas públicas para o setor”, porque chama a atenção para a criminalização da adolescência negra no país.
A campanha tem como fundamento as dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo. Entre elas, o incentivo ao comportamento respeitoso e à denúncia, além da lembrança de que racismo é crime inafiançável. “Educação é mais do que aprender a ler, escrever e contar. É aprender a viver junto, a não se intimidar diante da opressão e encontrar na vida forças para enfrentar resistências”, afirmou o secretário de Educação Continuada do MEC, André Lázaro.
A campanha terá dois filmes, de 27 segundos e de 30 segundos, veiculados na televisão e na internet. Foi criado também um blog. Na página, o internauta vai poder contar também histórias de sucesso ou de discriminações que tenha sofrido ou presenciado. O blog ficará no ar durante um ano, tempo de duração da campanha.
Para con hecer a campnha acesse: http://www.infanciasemracismo.org.br/
Fonte: Nota 10 Notícias Educacionais

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Plataforma Freire recebe até dia 30/11 inscrições para cursos


Está aberto até o próximo dia 30 o período de pré-inscrições na Plataforma Freire, para formação inicial de professores que atuam na educação básica pública de todo o país. Para o primeiro semestre de 2011, serão oferecidas 40 mil vagas em cursos de licenciatura presenciais e 7 mil em cursos a distância, em instituições públicas (federais e estaduais) e comunitárias sem fins lucrativos.

Será permitida apenas uma pré-inscrição em curso de formação inicial e o professor deverá estar cadastrado no Educacenso 2009 e na Plataforma Freire. De 1º de dezembro de 2010 até 7 de janeiro de 2011, as secretarias estaduais e municipais de educação validarão as pré-inscrições. Em seguida, enviarão as listas dos professores escolhidos às instituições de educação superior de cada estado.

Até setembro deste ano, 46 mil professores se matricularam pelo sistema, contando a oferta dos três últimos semestres. O total de recursos de custeio repassados às instituições de educação superior participantes do sistema, em 2009 e até outubro de 2010, foi de R$ 37 milhões.

A Plataforma Freire faz parte do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), gerido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em parceria com as secretarias de educação dos estados e dos municípios e as instituições públicas de ensino superior. O objetivo é melhorar a formação dos docentes em exercício na rede pública, o que influencia na qualidade do ensino que as crianças e os jovens recebem nas escolas.

Participam do Parfor 141 instituições de educação superior, de 25 estados, que oferecem cursos de licenciatura presenciais e a distância – estes, pela Universidade Aberta do Brasil (UAB).
Fonte: www.mec.gov.br

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Pesquisa aponta melhorias para formação de professores da educação básica

Correio Braziliense, 01/11/2010 - Brasília DF
Pesquisa aponta melhorias para formação de professores da educação básica
Estudo coordenado pela professora Leda Scheibe da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) faz um panorama dos cursos de pedagogia no Brasil e mostra problemas na formação de professores no ensino básico. Para ela, uma das principais deficiências é "o aligeiramento dos cursos" que decorre da grande demanda de profissionais. Segundo a professora, a multiplicaçãodos cursos de ensino a distância é outro fator que não colabora. "Existem muitos EADs de pedagogia e eles nem sempre são de qualidade" aponta. Além disso, a ampliação da educação fundamental para nove anos de duração em 2006 acarretou em uma mudança no ensino. Para Scheibe, a instrução dos pedagogos precisa ser adequada à nova modalidade.
A falta de variedade nos assuntos curriculares é outro problema. Poucoscursos se dedicam ao aprofundamento de modalidades como o ensino de jovens e adultos (EJA) e a educação indígena. A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), criada em julho de 2004, tem se preocupado em incentivar a especialidade dos profissionais para lecionar em ambientes diversificados. Um exemplo são as universidades federais de Santa Catarina, Bahia, Ceará e Minas Gerais onde já existe licenciatura em educação do campo, direcionada para a realidade específicados alunos da zona rural.
Ainda de acordo com a pesquisa, as grades curriculare s dos cursos noturnos são as mesmas dos cursos diurnos. Leda Scheibe defende que o ensino nosdois turnos deve ser diferenciado: "Pouco se pode contar com a mesma disponibilidade de tempo e dedicação dos alunos da noite". Em geral, quem estuda nesse horário são pessoas já inseridas no mercado de trabalho, principalmente professores da educação infantil. Esses profissionais estão ocupados durante o dia e desejam complementar sua formação estudando à noite. A solução seria prolongar o tempo do curso noturno, para que a qualidade do ensino não se perca. Para a Scheibe, nos últimos anos existe uma atuação maior das universidades e de políticas públicas para melhorar a formação dos professores da educação básica. "Vemos um empenho dos cursos em discutir o currículo, mas ainda é incipiente" afirma. Para ela a eleição de Dilma Rousseff para presidente trará a continuidade de programas criados no governo Lula, como bolsas de licenciatura a exemplo do ProUni e Prodocência.
As análises da formação de professores fazem parte da pesquisa "Avaliaçãoda implantação das novas diretrizes nacionais para os cursos de pedagogia" para um projeto financiado pela Unesco. Leda Scheibe é vice-presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (ANPED) e seráhomenageada na próxima sexta-feira, 5 de novembro, com o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 anos. Os resultados servem para avaliar as políticas educacionais brasileiras além de auxiliar o Conselho Nacional de Educação (CNE) no acompanhamento e revisão das diretrizes curriculares nacionais para os cursos de Pedagogia estabelecidos em 2006. Segundo a professora, muitos cursos ainda não se adequaram às novas regras, a maioria desses são de instituições privadas.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Audiência Pública pela Educação em Natal

Olá amigos

Estou no momento assistindo, via TV Câmara, a Audiência Pública sobre os problemas da Educação em Natal. Estou indignada! Não há representante da Secretaria Municipal de Educação no momento. Que administração é essa que não respeita o povo que paga seus impostos em dia?!

Muitos pontos estão sendo colocados. Vou repassar alguns:
- Ponta Negra com escola fechada: 170 crianças fora da escola.
- CMEI da Redinha, concuido em 2008, nunca foi aberto. Mais crianças fora da escola.
- Prédio da Secretaria Municipal de Educação e Saúde sem telefone fixo e internet.
- Professores contratados sem contrato!!!!! Sem pagamento!
- Escolas conveniadas sem pagamento. Vale ressaltar que este recurso vem do Governo Federal direto aos cofres da Prefeitura.
- Escolas sem merenda escolar. Onde está o recurso? A merenda escolar é garantida pelo governo Federal, aravés de repasses a prefeitura.
- Gasto 4 anos com propaganda nos 4 anos de gestão: 56 milhões de reais. Com este valor daria para construir uma média de 28 escolas.

Vale ressatar: em consulta aos dados do Tesouro Nacional (www.tesouro.fazenda.gov.br) verificamos que nosso município recebeu até o mês de outubro os seguintes repasses constitucionais:

FPM: R$ 107.362.112,40

ITR: R$ 1.186,83

LC 87/96: R$ 387.690,50

CIDE: R$ 1.529.723,63

FEX: R$ 838.243,09

FUNDEB: R$ 73.987.434,36
Total: R$ 184.106.390,81

Salário Educação (estimativa para 2010): R$ 184.106.390,81 (fonte: www.fnde.gov.br)

Pois é... Nossa situação é crítica. O que fazer? Ficar reclamando ou criar um movimento de repúdio a esta admisntração?

Natal, cidade da gente?

Vamos pensar e agir.

domingo, 31 de outubro de 2010

A imagem fala por si.

Voa, tucaninho, voa...

A importância do ato de ler (*) Paulo Freire


“Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, eu me senti levado – e até gostosamente – a “reler” momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio em mim constituindo.
Ao ir escrevendo este texto, ia “tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que se movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavramundo”.
A retomada da infância distante, buscando a compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me movia – e até onde não sou traído pela memória -, me é absolutamente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, e re-vivo, e no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós – à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha altura eu me experimentava em riscos menores que me preparavam para riscos e aventuras maiores. A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe -, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi o meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, andei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto – em cuja percepção me experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber – se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo no meu trato com eles nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais.
Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto se encarnavam no canto dos pássaros – o do sanhaçu, o do olho-pro-caminho-quem-vem, o do bem-te-vi, o do sabiá; na dança das copas das árvores sopradas por fortes ventanias que anunciavam tempestades, trovões, relâmpagos; as águas da chuva brincando de geografia: inventando lagos, ilhas, rios, riachos. Os “textos”, as “palavras”, as “letras”, daquele contexto se encarnavam também no assobio do vento, nas nuvens do céu, nas suas cores, nos seus movimentos; na cor das folhagens, na forma das folhas, no cheiro das flores – das rosas, dos jasmins -, no corpo das árvores, na casca dos frutos. Na tonalidade diferente de cores de um mesmo fruto em momentos distintos: o verde da manga-espada, o verde da manga-espada inchada; o amarelo esverdeado da mesma manga amadurecendo, as pintas negras da manga mais além de madura. A relação entre estas cores, o desenvolvimento do fruto, a sua resistência à nossa manipulação e o seu gosto. Foi nesse tempo, possivelmente, que eu, fazendo e vendo fazer, aprendi a significação da ação de amolegar.
Daquele contexto faziam parte igualmente os animais – os gatos da família, a sua maneira manhosa de enroscar-se nas pernas da gente, o seu miado, de súplica ou de raiva; Joli, o velho cachorro negro de meu pai, o seu mau humor, toda vez que um dos gatos incautamente se aproximava demasiado do lugar em que se achava comendo e que era seu – “estado de espírito”, o de Joli, em tais momentos, completamente diferente do de quando quase desportivamente perseguia, acuava e matava um dos muitos timbus responsáveis pelo sumiço de gordas galinhas de minha avó.
Daquele contexto – o do meu mundo imediato – fazia parte, por outro lado, o universo da linguagem dos mais velhos, expressando as suas crenças, os seus gostos, os seus receios, os seus valores. Tudo isso ligado a contextos mais amplos que o do mundo imediato e de cuja existência eu não podia sequer suspeitar.
No esforço de re-tomar a infância distante, a que já me referi, buscando a compreensão do meu ato de ler o mundo particular em que me movia, permitam-me repetir, re-crio, re-vivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. E algo que me parece importante, no contexto geral de que venho falando, emerge agora insinuando a sua presença no corpo destas reflexões. Me refiro a meu medo das almas penadas cuja presença entre nós era permanente objeto das conversas dos mais velhos, no tempo de minha infância. As almas penadas precisavam da escuridão ou da semi-escuridão para aparecer, das formas mais diversas – gemendo a dor de suas culpas, gargalhando zombeteiramente, pedindo orações ou indicando esconderijos de botijas. Ora, até possivelmente os meus sete anos, o bairro do Recife onde nasci era iluminado por lampiões que se perfilavam, com certa dignidade, pelas ruas. Lampiões elegantes que, ao cair da noite, se “davam” à vara mágica de seus acendedores. Eu costumava acompanhar, do portão de minha casa, de longe, a figura magra do “acendedor de lampiões” de minha rua, que vinha vindo, andar ritmado, vara iluminadora ao ombro, de lampião a lampião, dando luz à rua. Uma luz precária, mais precária do que a que tínhamos dentro de casa. Uma luz muito mais tomada pelas sombras do que iluminadora delas.
Não havia melhor clima para peraltices das almas do que aquele. Me lembro das noites em que, envolvido no meu próprio medo, esperava que o tempo passasse, que a noite se fosse, que a madrugada semiclareada viesse chegando, trazendo com ela o canto dos passarinhos “manhecedores”.
Os meus temores noturnos terminaram por me aguçar, nas manhãs abertas, a percepção de um sem-número de ruídos que se perdiam na claridade e na algazarra dos dias e que eram misteriosamente sublinhados no silêncio fundo das noites.
Na medida, porém, em que me fui tornando íntimo do meu mundo, em que melhor o percebia e o entendia na “leitura” que dele ia fazendo, os meus temores iam diminuindo.
Mas, é importante dizer, a “leitura” do meu mundo, que me foi sempre fundamental, não fez de mim um menino antecipado em homem, um racionalista de calças curtas. A curiosidade do menino não iria distorcer-se pelo simples fato de ser exercida, no que fui mais ajudado do que desajudado por meus pais. E foi com eles, precisamente, em certo momento dessa rica experiência de compreensão do mundo imediato, sem que tal compreensão tivesse dignificado malquerenças ao que ele tinha de encantadoramente misterioso, que eu comecei a ser introduzido na leitura da palavra. A decifração da palavra fluía naturalmente da “leitura” do mundo particular. Não era algo que se estivesse dando superpostamente a ele. Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras, co palavras do meu mundo e não do mundo maior dos meus pais. O chão foi o meu quadro-negro; gravetos, o meu giz.
Por isso é que, ao chegar à escolinha particular de Eunice Vasconcelos, cujo desaparecimento recente me feriu e me doeu, e a quem presto agora uma homenagem sentida, já estava alfabetizado. Eunice continuou e aprofundou o trabalho de meus pais. Com ela, a leitura da palavra, da frase, da sentença, jamais significou uma ruptura com a “leitura” do mundo. Com ela, a leitura da palavra foi a leitura da “palavramundo”.
Há pouco tempo, com profunda emoção, visitei a casa onde nasci. Pisei o mesmo chão em que me pus de pé, andei, corri, falei e aprendi a ler. O mesmo mundo – primeiro mundo que se deu à minha compreensão pela “leitura” que dele fui fazendo. Lá, re-encontrei algumas das árvores da minha infância. Reconheci-as sem dificuldade. Quase abracei os grossos troncos – os jovens troncos de minha infância. Então, uma saudade que eu costumo chamar de mansa ou de bem comportada, saindo do chão, das árvores, da casa, me envolveu cuidadosamente. Deixei a casa contente, com a alegria de quem re-encontra gente querida.
Continuando neste esforço de “re-ler” momentos fundamentais de experiências de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio em mim constituindo através de sua prática, retomo o tempo em que, como aluno do chamado curso ginasial, me experimentei na percepção crítica dos textos que lia em classe, com a colaboração, até hoje recordada, do meu então professor de língua portuguesa.
Não eram, porém, aqueles momentos puros exercícios de que resultasse um simples dar-nos conta da existência de uma página escrita diante de nós que devesse ser cadenciada, mecânica e enfadonhamente “soletrada”, em vez de realmente lida. Não eram aqueles momentos “lições de leitura”, no sentido tradicional desta expressão. Eram momentos em que os textos se ofereciam à nossa inquieta procura, incluindo a do então jovem professor José Pessoa. Algum tempo depois, como professor também de português, nos meus vinte anos, vivi intensamente a importância do ato de ler e de escrever, no fundo indicotomizáveis, com alunos das primeiras séries do então chamado curso ginasial. A regência verbal, a sintaxe de concordância, o problema da crase, o sinclitismo pronominal, nada disso era reduzido por mim a tabletes de conhecimentos que devessem ser engolidos pelos estudantes. Tudo isso, pelo contrário, era proposta à curiosidade dos alunos de maneira dinâmica e viva, no corpo mesmo dos textos, ora de autores que estudávamos ora deles próprios, como objetos a ser desvelados e não como algo parado, cujo perfil eu descrevesse. Os alunos não tinham que memorizar mecanicamente a descrição do objeto, mas apreender a sua significação profunda. Só apreendendo-a seriam capazes de saber, por isso, de memorizá-la, de fixá-la. A memorização mecânica da descrição do objeto não se constitui em conhecimento do objeto. Por isso é que a leitura de um texto, tomado como pura descrição de um objeto e feita no sentido de memorizá-la, nem é real leitura nem dela, portanto, resulta o conhecimento do objeto de que o texto fala.
Creio que muito de nossa insistência, enquanto professoras e professores, em que os estudantes “leiam”, num semestre, um sem-número de capítulos de livros, reside na compreensão errônea que às vezes temos do ato de ler. Em minha andarilhagem pelo mundo, não foram poucas as vezes em que jovens estudantes me falaram de sua luta às voltas com extensas bibliografias a ser muito mais “devoradas” do que realmente lidas ou estudadas. Verdadeiras “lições de leitura” no sentido mais tradicional desta expressão, a que se achavam submetidos em nome de sua formação científica e de que deviam prestas contas através do famoso controle de leitura. Em algumas vezes cheguei mesmo a ler, em relações bibliográficas, indicações em torno de que páginas deste ou daquele capítulo de tal ou qual livro deveriam ser lidas: “Da página 15 à 37”.
A insistência na quantidade de leituras sem o devido adentramento dos textos a serem compreendidos, e não mecanicamente memorizados, revela uma visão mágica da palavra escrita. Visão que urge ser superada. A mesma, ainda que encarnada desde outro ângulo, que se encontra, por exemplo, em quem escreve, quando identifica a possível qualidade de seu trabalho, ou não, com a quantidade de páginas escritas. No entanto, um dos documentos filosóficos mais importantes de que dispomos, As teses sobre Feuerbach, de Marx, tem apenas duas páginas e meia…
Parece importante, contudo, para evitar uma compreensão errônea do que estou afirmando, sublinhar que a minha crítica à magicização da palavra não significa, de maneira alguma, uma posição pouco responsável da minha parte com relação à necessidade que temos educadores e educandos de ler, sempre e seriamente, de ler os clássicos neste ou naquele campo do saber, de nos adentrarmos nos textos, de criar uma disciplina intelectual, sem a qual inviabilizamos a nossa prática de professores e estudantes.
Dentro ainda do momento bastante rico de minha experiência como professor de língua portuguesa, me lembro, tão vivamente quanto se ela fosse de agora e não de um ontem bem remoto, das vezes em que me demorava na análise de textos de Gilberto Freyre, de Lins do Rego, de Graciliano Ramos, de Jorge Amado. Textos que eu levava de casa e que ia lendo com os estudantes, sublinhando aspectos de sua sintaxe estritamente ligados ao bom gosto de sua linguagem. Àquelas análises juntava comentários em torno de necessárias diferenças entre o português de Portugal e o português do Brasil.
Venho tentando deixar claro, neste trabalho em torno da importância do ato de ler – e não é demasiado repetir agora -, que meu esforço fundamental vem sendo o de explicitar como, em mim, aquela importância vem sendo destacada. É como se eu estivesse fazendo uma “arqueologia” de minha compreensão do complexo ato de ler, ao longo de minha experiência existencial. Daí que eu tenha falado de momentos de minha infância, de minha adolescência, dos começos de minha mocidade e termine agora re-vendo, em traços gerais, alguns dos aspectos centrais da proposta que fiz no campo da alfabetização de adultos há alguns anos.
Inicialmente me parece interessante reafirmar que sempre vi a alfabetização de adultos como um ato político e um ato de conhecimento, por isso mesmo, como um ato criador. Para mim seria impossível engajar-me num trabalho de memorização mecânica dos ba-be-bi-bo-bu, dos la-le-li-lo-lu. Daí que também não pudesse reduzir a alfabetização ao ensino puro da palavra, das sílabas ou das letras. Ensino em cujo processo o alfabetizador fosse “enchendo” com suas palavras as cabeças supostamente “vazias” dos alfabetizandos. Pelo contrário, enquanto ato de conhecimento e ato criador, o processo de alfabetização tem, no alfabetizando, o seu sujeito. O fato de ele necessitar da ajuda do educador, como ocorre em qualquer relação pedagógica, não significa dever a ajuda do educador anular a sua criatividade e a sua responsabilidade na construção de sua linguagem escrita e na leitura desta linguagem. Na verdade, tanto o alfabetizador quanto o alfabetizando, ao pegarem, por exemplo, um objeto, como faço agora com o que tenho entre os dedos, sentem o objeto, percebem o objeto sentido e são capazes de expressar verbalmente o objeto sentido e percebido. Como eu, o analfabeto é capaz de sentir a caneta, de perceber a caneta, de dizer caneta, mas também de escrever caneta e, conseqüentemente, de ler caneta. A alfabetização é a criação ou a montagem da expressão escrita da expressão oral. Esta montagem não pode ser feita pelo educador para ou sobre o alfabetizando. Aí tem ele um momento de sua tarefa criadora.
Creio desnecessário me alongar mais, aqui e agora, sobre o que tenho desenvolvido, em diferentes momentos, a propósito da complexidade deste processo. A um ponto, porém, referido várias vezes neste texto, gostaria de voltar, pela significação que tem para a compreensão crítica do ato de ler e, conseqüentemente, para a proposta de alfabetização a que me consagrei. Refiro-me a que a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele. Na proposta a que me referi acima, este movimento do mundo à palavra e da palavra ao mundo está sempre presente. Movimento em que a palavra dita flui do mundo mesmo através da leitura que dele fazemos. De alguma maneira, porém, podemos ir mais longe e dizer que a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo mas por uma certa forma de “escrevê-lo” ou de “reescrevê-lo”, quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente.
Este movimento dinâmico é um dos aspectos centrais, para mim, do processo de alfabetização. Daí que sempre tenha insistido em que as palavras com que organizar o programa de alfabetização deveriam vir do universo vocabular dos grupos populares, expressando a sua real linguagem, os seus anseios, as suas inquietações, as suas reivindicações, os seus sonhos. Deveriam vir carregadas da significação de sua experiência existencial e não da experiência do educador. A pesquisa do que chamava de universo vocabular nos dava assim as palavras do Povo, grávidas de mundo. Elas nos vinham através da leitura do mundo que os grupos populares faziam. Depois, voltavam a eles, inseridas no que chamava e chamo de codificações, que são representações da realidade.
A palavra tijolo, por exemplo, se inseriria numa representação pictórica, a de um grupo de pedreiros, por exemplo, construindo uma casa. Mas, antes da devolução, em forma escrita, da palavra oral dos grupos populares, a eles, para o processo de sua apreensão e não de sua memorização mecânica, costumávamos desafiar os alfabetizandos com um conjunto de situações codificadas de cuja descodificação ou “leitura” resultava a percepção crítica do que é cultura, pela compreensão da prática ou do trabalho humano, transformador do mundo. No fundo, esse conjunto de representações de situações concretas possibilitava aos grupos populares uma “leitura” da “leitura” anterior do mundo, antes da leitura da palavra.
Esta “leitura” mais crítica da “leitura” anterior menos crítica do mundo possibilitava aos grupos populares, às vezes em posição fatalista em face das injustiças, uma compreensão diferente da sua indigência.
É neste sentido que a leitura crítica da realidade, dando-se num processo de alfabetização ou não e associada sobretudo a certas práticas claramente políticas de mobilização e de organização, pode constituir-se num instrumento para o que Gramsci chamaria de ação contra-hegemônica.
Concluindo estas reflexões em torno da importância do ato de ler, que implica sempre percepção crítica, interpretação e “re-escrita” do lido, gostaria de dizer que, depois, de hesitar um pouco, resolvi adotar o procedimento que usei no tratamento do tema, em consonância com a minha forma de ser e com o que posso fazer.”


(*) Trabalho apresentado na abertura no Congresso Brasileiro de Leitura, realizado em Campinas, nov. 1981.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Carreata da vitória e fiscalização‏




Companheiros(as),




A campanha em Natal será encerrada, amanhã (sábado 30/10), com uma grande carreata para alavancar a vitória de Dilma 13! A concentração será ao lado do Praia Shopping, a partir das 11hs da manhã.


Aproveitamos para avisar que, no dia da eleição, o Comitê pró-Dilma UFRN será responsável pela fiscalização das urnas localizadas na UnP da Av. Eng. Roberto Freire. Quem estiver disponível deve comparecer ao local (basicamente à porta de entrada da Universidade) entre 07:30 e 07:50 (turno da manhã) ou 12:30 e 13:00 (turno da tarde) e procurar o professor Alex Galeno, que estará identificado como coordenador da coligação "Para o Brasil Seguir Mudando".


Uma informação importante: os(as) fiscais não poderão trajar blusas de cor vermelha ou azul (nem as que contenham propaganda eleitoral, obviamente).


Informações adicionais podem ser obtidas através deste email ufrncomdilma@gmail.com




À VITÓRIA COM DILMA 13!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Herodes Paulista

A Folha de São Paulo publicou ontem uma notícia muito preocupante. A Prefeitura de São Paulo, cidade mais rica do país, decidiu fechar vagas em creche para acelerar inclusão de crianças na pré-escola, preparando-se para cumprir a Emenda Constitucional 59, que torna obrigatório o atendimento de quatro a dezessete anos até 2016.
A medida já valerá em 2011 e vai criar um efeito cascata. Lei federal prevê a obrigatoriedade de vagas em escolas para crianças a partir de quatro anos -- hoje é aos seis.
O Estado de São Paulo possuía em 2009 184 mil crianças de quatro e cinco anos fora da escola. No Brasil este número chega a 1.420.000.
Caso este péssimo exemplo prolifere como praga em nosso país, presenciaremos um fenomenal retrocesso. Nos quatro primeiros anos do Fundeb conseguimos elevar em 47% a cobertura pública em creche (zero a três anos). Se as prefeituras seguirem o caminho de São Paulo teremos uma diminuição do já baixo índice de cobertura (menos de 19% das crianças estão em creches em nosso país).
O espírito da Emenda Constitucional 59 não é esse. Não se pretende substituir o atendimento de creche pelo de pré-escola e sim universalizar o que falta nos próximos seis anos e, certamente, estabelecer nova meta de cobertura para o atendimento em creche. Lembro que o atual plano Nacional de Educação prevê que este atendimento deveria chegar a 50% no final de 2010.
O Brasil não cumpriu a meta do PNE em relação ao atendimento de creche e ficará ainda mais longe se esta atitude continuar sendo feita em São Paulo e se alastrar para outras cidades.
Um detalhe muito importante: a rede pública atende em 2010 apenas 1.348.194 crianças em creche. E a cidade de São Paulo quer incentivar mais exclusão!
Postado por Luiz Araújo http://rluizaraujo.blogspot.com/

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Combata os boatos!

O combate aos boatos espalhados principalmente através da internet é atividade fundamental para os(as) apoiadores(as) de Dilma 13.

Para comunicar um boato, bem como saber das respostas aos principais, basta acessar o próprio portal Dilma aqui.

Outra dica é a central de boatos so site http://www.sejaditaverdade.net/.

Abaixo, a lista de desmentidos elaborada por ele:

A morte de Mário Kosel Filho: http://migre.me/1pfAb
A Ficha Falsa de Dilma Rousseff na ditadura http://migre.me/1pfCc
O porteiro que desistiu de trabalhar para receber o Bolsa-Família http://migre.me/1pfEJ
Marília Gabriela desmente email falso http://migre.me/1pfSW
Dilma não pode entrar nos Estados Unidos http://migre.me/1pfTX
Foto de Dilma ao lado de um fuzíl é uma montagem barata http://migre.me/1pfWn
Lula/Dilma sucatearam a classe média (B) em 8 anos: http://migre.me/1pfYg
Email de Dora Kramer sobre Arnaldo Jabor é montagem http://migre.me/1pfZH
Matéria sobre Dilma em jornais canadenses é falsa: http://migre.me/1pg1t
Declarações de Dilma sobre Jesus Cristo – mais um email falso: http://migre.me/1pg2F
Fraude nas urnas com chip chinês – falsidade que beira o ridículo: http://migre.me/1pg58
Vídeo de Hugo Chaves pedindo votos a Dilma é falso: http://migre.me/1pg6c
Matéria sobre amante lésbica de Dilma é invenção: http://migre.me/1pg7p
Michel Temer não é satanista, veja o desmentido: http://migre.me/1v4rd
Candidatura de Dilma será impugnada pelo Ficha Limpa. http://migre.me/1v4BZ
Lula quer garantir conforto próprio após deixar a presidência. http://migre.me/1vOat
Dilma no Conselho da Petrobras: este email falso induz ao erro. http://migre.me/1wjlm
Plano Nacional de Direitos Humanos cerceia liberdades. http://migre.me/1xo5j
Entenda o email sobre Dilma e a Lei da Anistia http://migre.me/1xl5u
Resposta ao email que pede várias confirmações sobre Dilma http://migre.me/1xiVE
Denúncias atribuídas ao ex-marido de Dilma são falsas http://migre.me/1ynyI
Neila Alckmin e a profecia fajuta sobre Dilma http://migre.me/1ym6i
Email do vídeo da reunião do Mensalão – uma falsificação grosseira http://migre.me/1y1LK
“Se nos calarmos, até as pedras gritarão”, dizem católicos e evangélicos http://migre.me/1z0RI
Esta é para quem compara os currículos de Dilma e Serra http://migre.me/1yXEG
O email falso sobre os “mortos de Dilma” http://migre.me/1zIaW
Matéria sobre saúde de Dilma é mentirosa http://migre.me/1zDir
Quem aparelha mesmo? Tucanos vão inflar o governo paulista: http://goo.gl/fb/jIPVC
Email sobre ajuda ao povo palestino trabalha com a hipocrisia: http://goo.gl/fb/Up0DI
Informações do site Wikipedia não são confiáveis: http://goo.gl/fb/hL17j
Dilma e Lula protegem mais os recursos ambientais que Serra http://migre.me/1zr8c
Vídeo mente ao falar que Dilma não possui Diploma Universitário http://migre.me/1AmAX
Veja quem é da “Corrente do Bem” de José Serra. Só tem ficha-suja http://migre.me/1AkiC
Mensagem de Dilma aos cristãos: Veja a mensagem de Dilma aos cristãos do Brasil. http://goo.gl/fb/IdPys
O torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra circula nos email apócrifos http://migre.me/1A8gk
Email da Dra. Marise Valéria Santos é falso e antigo http://migre.me/1A7pW

Publicado em 19 de outubro de 2010 por ufrncomdilma

terça-feira, 19 de outubro de 2010

No 'JN', Dilma, mais uma vez, é obrigada a falar de aborto

Em entrevista ao Jornal Nacional da TV Globo, ontem, a candidata Dilma Rousseff (PT) voltou a definir-se contra o aborto mas afirmou que 'um presidente da República não pode fingir que não existem 3,5 milhões de mulheres que recorrem ao aborto, em situação muito precária'. Cobrada pelos escândalos ocorridos na Casa Civil, envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra, afirmou que 'ninguém controla um governo inteiro'. Mas garantiu: se eleita, será 'implacável com o nepotismo e o tráfico de influência'. Hoje o JN entrevista o tucano José Serra.

Foi um teste duro, com perguntas recheadas de detalhes incômodos - não só sobre aborto ou o caso Erenice, mas também sobre as farpas que lhe dirigiu Ciro Gomes. A candidata conseguiu manter a voz calma, começando as respostas sempre com 'veja bem...' Cobrada sobre garantias de que, se eleita, casos como o de Erenice não se repetiriam, desviou-se das críticas jogando-as para o rival José Serra (PSDB), que acusou de não investigar 'uma acusação gravíssima' - a acusação contra o ex-diretor da Dersa, Paulo Preto, que teria desviado dinheiro de campanha.
'Há uma diferença entre nós e o meu adversário', avisou. 'A PF já tomou 16 depoimentos no caso Erenice. No de Paulo Vieira de Souza, até agora não houve nenhuma investigação.'

Aborto. Dilma afirmou ainda que 'há muita confusão' no debate sobre o aborto e rejeitou a ideia - sugerida pelo apresentador William Bonner - de que foi a sua mudança de posição que lhe tirou votos e levou ao segundo turno. Definiu-se de novo, como cidadã, contra o aborto mas lembrou que, como presidente, 'você não pode prender essas mulheres. Se trata de cuidar delas.' E sustentou que não fez nenhuma 'concessão excessiva aos religiosos ' ao prometer não mexer na legislação sobre o assunto.

Ao final, cobrada pelas críticas de Ciro Gomes - em agosto ele disse considerar Serra mais preparado - disse que tinha 'excelente relação com ele. E declarou: 'Eu sei como é, a forma pela qual, o temperamento do deputado Ciro Gomes'. Esclareceu que foi o ex-deputado que procurou a sua equipe, no segundo turno. 'E nós o aceitamos prontamente.'

Fonte: Por Gabriel Manzano, estadao.com.br, Atualizado: 19/10/2010 0:49

domingo, 17 de outubro de 2010

Ato do IFRN com Dilma

Na próxima quarta-feira (20/10), as entidades estudantis do IFRN, em conjunto com o SINASEFE, UNE e UBES, promoverão ato do IFRN com Dilma, no intervalo dos horário da manhã e da tarde. É a resposta dos estudantes, professores e da sociedade contra a baixaria promovida pela campanha de José Serra e sua central de boatos.
Nesta quadra da história, em que a direita está toda rearticulada e unificada para a vitória de Serra, os movimentos sociais precisam dar resposta ao rebaixamento do debate político dos segmentos mais conservadores da sociedade brasileira.
Vivemos um momento ímpar no Brasil. Toda a esquerda e setores progressistas do país estão recomendando o voto, crítico ou não, à candidata do PT, Dilma Roussef. Sabemos que a vitória do PSDB representaria retroceder num projeto que elevou a quantidade de jovens cursando nível superior de 1 para 4%, que valorizou, investiu e ampliou a qualidade e quantidade de cursos de nível técnico e tecnológico e que, depois de décadas, construiu novas universidades federais.
Nunca, em nenhum momento, o país cresceu tão significativamente gerando e distribuindo renda para a maioria das pessoas. Durante décadas, a classe dominante geriu o governo para si, relegando milhões de brasileiro à falta de oportunidades. Durante a gestão de FHC, se dizia "aos quatro ventos" que haveria no Brasil uma classe de "inempregáveis", incapazes de ingressar no setor produtivo.
A campanha baixa da direita quer dividir um país que nunca teve rancor religioso ou de qualquer outro tipo. O PSDB e seus aliados, diante da falta de projeto para o Brasil, investe pesado em boatos preconceituosos contra Dilma Roussef, uma candidata preparada, experiente e que conduziu com maestria os principais programas do governo Lula.
Quem não quer o Brasil andando para trás, quando os temas do país eram desemprego e falta de oportunidades, tem lado. Somos todos Dilma 13.
ATO IFRN COM DILMAQUARTA NA AV. SEN. SALGADO FILHOCONCENTRAÇÃO NO PÁTIO DURANTE O INTERVALO

Vamos nos unir por uma Brasil melhor!

Caros amigos
Confesso que ontem fiquei com muito medo de perdermos essa eleição, mas saiu há pouco a pesquisa datafolha. Continuamos na frente mas, na atual conjuntura não podemos perder nenhum voto, estamos em uma guerra de classe, somos nesse momento os soldados a defender um projeto de nação.
Vamos "manter o sorriso nos lábios, a confiança nos olhos, acreditar em nossas forças e ir para cima.Tenhamos orgulho, nossas idéias são generosas, nossa causa é brilhante e digna; a deles é tão feia e repugnante que só pode ser escondida em campanhas baixas e deletérias". Sem perder a ternura vamos doar um pouco de nosso tempo a essa causa que nos é muito cara-a eleição da Dilma.
Profª Edneide Bezerra
Enviado por e-mail em 15/10

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Manifesto A UFRN VOTA DILMA

“Somos do tecido com o qual se fazem os sonhos”. Shakespeare.
O Governo do Presidente Lula promoveu significativas mudanças sociais, políticas e econômicas no Brasil. Atualmente, há mais pessoas consumindo, maior dinâmica econômica e programas sociais que ampliam a cidadania. Maior distribuição de renda, aumento do poder de compra do salário mínimo, geração recorde de empregos, expansão dos investimentos em saúde e educação, crescimento do PIB e ganho de credibilidade no mercado externo são alguns dos indicadores que demonstram os avanços vividos pela nação brasileira.
Muita coisa melhorou e as mudanças são visíveis no dia-a-dia dos(das) brasileiros(as). Durante o Governo Lula, 28 milhões de pessoas saíram da miséria extrema e 36 milhões ascenderam à classe média. Isto só foi possível graças a execução de um projeto político que retomou a capacidade da ação do Estado, tornando-o capaz de intervir na economia e fazer frente aos problemas sociais.
Tais mudanças também são percebidas em nossa vida universitária, sejamos estudantes, professores ou servidores. Nos últimos oito anos, temos uma situação muito diferente nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) daquela enfrentada durante o Governo Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. Quem desejar saber o que as Universidades públicas brasileiras viveram naquele período deve conversar com qualquer um da comunidade acadêmica que o tenha testemunhado. Deles ouvirá depoimentos sobre uma época em que a estrutura das IFES era sucateada, o acesso aos estudantes era restrito e os professores e funcionários eram mal pagos e sem perspectiva de carreira. Momento histórico em que predominava a precarização do vínculo empregatício, no qual o quadro elevado de professores substitutos e técnicos administrativos terceirizados demonstrava a clara desvalorização da instituição universitária pública.
Este passado recente talvez nem consiga ser imaginado pelas gerações que agora ingressam nas fileiras das IFES. Isto porque, durante Governo Lula, as políticas de valorização do ensino superior modificaram radicalmente sua feição. Atualmente, os esforços do governo no setor se traduzem na abertura de 14 novas universidades federais e 117 novos campi universitários. Com ações como o Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Brasileiras (REUNI), o Governo Lula promoveu a admissão de mais de 6.300 técnicos administrativos e 9.400 docentes por meio de concurso público
No Governo Lula, os salários dos professores das instituições federais de ensino superior foram reajustados e tiveram aumento real acima da inflação. Foi criada uma nova carreira (a de Professor Associado), o que dá perspectiva para docentes com mais tempo de serviço continuarem a contribuir com a vida acadêmica, através do ensino, extensão e pesquisa de qualidade.
No caso dos técnicos administrativos, reivindicações históricas se concretizaram como a implantação do novo Plano de Cargos e Salários. Claro que queremos avançar muito mais em nossas conquistas e melhorias na carreira e nos salários, e isto está na mesa de negociação para 2011. Neste sentido, é muito importante também destacar a postura política de diálogo e negociação do atual Ministério da Educação, para compararmos como é diferente daquele ministério do PSDB conduzido com a intransigência e arrogância do então ministro Paulo Renato.
A democratização do acesso ao ensino universitário também foi outro avanço do atual governo. Somente nas IFES a matrícula quase dobrou, passando de 113,9 mil em 2003 para 222,4 mil em 2010. Neste quesito, outra ação importante se notabilizou: o Programa Universidade para Todos (PROUNI), que concede bolsas de estudos em instituições privadas para alunos com baixa renda per capita familiar. O PROUNI conta com 704.637 mil bolsistas, sendo 70% deles com bolsas integrais.
Os investimentos em Ciência e Tecnologia também aumentaram de 952,9 milhões em 1995, no governo FHC, para 6,6 bilhões em 2010. Em todo o país, a quantidade de bolsas para pós-graduação e para pesquisa aumentou significativamente!
Para nós, é motivo de alegria que a UFRN tenha se tornado um exemplo vivo do novo momento vivido pela Universidade brasileira. É só olhar os números:
- O acesso foi ampliado. Hoje temos 33.916 estudantes matriculados. Número muito mais expressivo do que os 24.345 que tínhamos em 2003.
- Novos cursos foram criados. Durante o Governo Lula, e principalmente a partir do REUNI, a UFRN criou 30 novos cursos de graduação, 13 de mestrado e 16 de doutorado.
- Para dar conta desta nova demanda, vários profissionais foram contratados. Entre eles, aproximadamente 800 professores.
- Há mais pesquisa (1.252 projetos, em 2010, contra 827 em 2003) e extensão (1.006 ações, em 2010, contra 744, em 2003).
- A estrutura física da Universidade cresceu significativamente. Durante o Governo Lula foram acrescentados mais de 100.000 m² de área construída à instituição. Entre 2007 e 2011 (em valores previstos) serão investidos mais de R$ 200 milhões em novas obras, tais como a construção do prédio do Bacharelado em C&T, a ampliação de Centros, do Restaurante Universitário e da Biblioteca Central Zila Mamede.
- Todo este crescimento em termos quantitativos foi também acompanhado por um acréscimo nos aspectos qualitativos. Além de boas avaliações no ENADE (cursos de graduação) e CAPES (pós-graduação), a UFRN obteve o segundo lugar no Índice Geral de Cursos (IGC) entre as instituições da região Nordeste.
Temos certeza de que Dilma Rousseff dará continuidade à política educacional do Governo Lula, pois ela ajudou a construí-la. Sabemos que com Dilma as Universidades Federais serão fortalecidas, com propostas para avançar no acesso e na qualidade do ensino, pesquisa e extensão. Sua competência administrativa e sensibilidade, já demonstradas na coordenação do Governo, asseguram esse compromisso. Neste segundo turno, não podemos retroceder. Contra os expedientes perniciosos dos quais atualmente se utiliza a candidatura de oposição, temos todos os avanços realizados pela liderança de Lula e Dilma para mostrar, debater e defender.
Por isso, vamos eleger a primeira mulher Presidente do Brasil!
A UFRN VOTA DILMA PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PALAVRA DE AGRADECIMENTO AOS EDUCADORES DO RN

Chegamos ao fim do mais recente processo eleitoral e, a despeito do resultado proporcionado pelas urnas, quero expressar palavras de sincero agradecimento a todos que torceram e contribuíram em favor do projeto que apresentamos durante a campanha e que se volta para a transformação do Rio Grande do Norte. Transformação no sentido de mudança de mentalidades e práticas adotadas hoje no meio político e na administração pública.

É próprio da democracia separar vencedores e vencidos. E há que se respeitar a vontade popular. Porém, no nosso caso, nos sentimos inseridos no primeiro grupo, dos vencedores, apesar dos números indicarem uma aparente derrota. Este sentimento vencedor deriva das muitas manifestações de apoio que recebemos ao longo desta recém-encerrada caminhada, sobretudo as direcionadas à Política Educacional que propusemos. Uma política que contou em sua elaboração com a participação direta de alguns dos mais renomados técnicos da área em todo o Rio Grande do Norte e que, por isso mesmo, está alicerçada nas mais legítimas necessidades e anseios do segmento. A intensidade com que recebemos esses gestos de apoio mostra que estamos no caminho certo.

Superada a fase eleitoral, fica registrada aqui, mais uma vez, a nossa mais enfática palavra de gratidão. A todos vocês que nos ajudaram a propagar as ideias e as propostas em torno de um Rio Grande do Norte na Saúde, na Segurança Pública, na Assistência Social, na boa gestão dos recursos públicos e, acima de tudo, na Educação — setor que, estamos convictos, é o verdadeiro ponto de partida das transformações que desejamos para a nossa sociedade.

Muito obrigado a todos!

Carlos Eduardo Nunes Alves.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Carlos Eduardo percorre por 7h a Zona Norte e faz maior caravana da campanha




O candidato do PDT ao Governo do Estado, Carlos Eduardo, escolheu a Zona Norte de Natal para realizar a última atividade com comício deste primeiro turno da campanha eleitoral. Durante sete horas (ele partiu às 15h de Igapó), Carlos Eduardo assistiu aos habitantes da região de Natal onde mais trabalhou durante a sua gestão na prefeitura saírem às ruas, preencherem as esquinas, agitarem bandeiras e cartazes e manifestarem seu apoio.




“Percorremos praticamente toda a Zona Norte. E vocês sabem o que eu vi? A verdadeira pesquisa. A pesquisa que não é do governador nem da senadora, mas a pesquisa do povo. Foi impressionante: nenhuma casa ficou indiferente. Foi bom passar todo este tempo com vocês”, disse, no bairro de Pajuçara, local do discurso.




Somente na Zona Norte, Carlos Eduardo construiu 18 escolas; urbanizou a comunidade da África; fez o esgotamento sanitário, drenagem e pavimentação de Nossa Senhora da Apresentação; pavimentou 519 ruas; urbanizou a avenida Itapetinga; construiu o Espaço Cultural Jesiel Figueredo; o Espaço Esportivo Garotinho da Copa; o Espaço Cultural Chico Miséria, o Ginásio Nélio Dias; a maternidade Leide Moraes; implantou duas estações de transferência; e construiu oito unidades de saúde, entre outros.




O candidato prometeu voltar à Zona Norte no próximo sábado (2), em nova caravana. "Eis aqui o prefeito que mais trabalhou por Natal nos últimos 40 anos. Quantas mães se aproximaram desse carro e levantaram seus filhos para dizer: 'Ele nasceu na maternidade que você construiu na Zona Norte'".Ao comentar o cansaço e fazer uma pausa para beber água, Carlos Eduardo recebeu apoio da população. "Fale, fale porque você trabalhou. Os outros que não trabalharam é que não podem dizer nada!", disse um senhor que trazia colado no peito um cartaz de Carlos Eduardo.




O candidato partiu em carro aberto de Igapó e seguiu por ruas dos bairros Vila Paraíso, Parque dos Coqueiros, Vale Dourado, Santa Catarina, Soledade, Nova República, Santarém, Nova Natal, Gramoré, Cidade Praia e Pajuçara. Esteve acompanhado pelos candidatos ao Senado, Sávio Hackradt (PCdoB), a deputado federal, Divanilton Pereira (PCdoB), Maurisom (PRP) e Marcos Ribeiro (PDT), e a deputado estadual, Professora Valda (PCdoB) e George Câmara (PCdoB).




Fonte: Assessoria de Imprensa


Foto: Foto: Alex Régis/ Ágil Fotografia

Dona Maria sente saudades...

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

No último bloco do debate, Carlos Eduardo explica como fará para mudar o RN


O candidato ao Governo Carlos Eduardo (PDT) dedicou o quinto e último bloco do debate da InterTVCabugi a explicar como colocará em prática as propostas e ações que apresentou durante a campanha.


“Falamos muito do que iríamos fazer, agora quero dizer como nós vamos fazer. O Orçamento do RN nos próximos quatro anos chegará a R$ 30 bilhões. Nós vamos, com austeridade nos gastos públicos, e extinguindo parte dos cargos comissionados, investir 10% desses recursos, ou seja, R$ 3 bilhões”.


Ele lembrou que, na prefeitura de Natal, aumentou em mais de 360% os investimentos do município. “Por isso nós fizemos tantos projetos, tantas obras que Natal não via há mais de 40 anos. Estamos preparados fazer os investimentos”, disse, e em seguida se dirigiu ao eleitor. “Se Deus quiser, e com seu apoio, vamos fazer o Rio Grande do Norte entrar no caminho do desenvolvimento e no progresso.


O debate da InterTVCabugi, mediado pelo jornalista César Tralli e com a presença dos cinco candidatos ao Governo com representatividade no Parlamento, foi realizado na noite desta terça-feira (28).


Carlos Eduardo defendeu investimentos em saneamento básico para alavancar o Turismo no estado e melhorar a qualidade de vida da população; disse que construirá subadutoras para levar água aos distritos e vilarejos rurais; apontou a necessidade de se investir em políticas integradas de Desenvolvimento Humano para melhorar a Segurança; e afirmou que o caminho para se resgatar os jovens do quadro atual de falta de perspectivas passa pela Educação.


Um dos pontos quentes do debate foi quando perguntou à candidata Rosalba Ciarlini (DEM) por que, além de “não ter feito nada por Natal”, ainda ajudou a eleger Micarla de Sousa (PV) para a prefeitura. “Que mal Natal lhe fez?”, provocou.


Leia, abaixo, algumas das intervenções de Carlos Eduardo no debate:


Rosalba e Micarla


“Durante a minha gestão, a senhora não destinou uma emenda para Natal. A senhora apoiou e é apoiada por Micarla de Sousa, uma prefeita que está afundando a cidade de Natal. A cidade está desgovernada, as secretárias têm cortadas sua energia, nós acabamos de perder 400 casas que já estavam asseguradas”.


Saneamento Básico


Nós fomos o prefeito que mais realizou Saneamento Básico nos últimos 40 anos em Natal: fizemos Capim Macio, grande parte de Nossa Senhora da Apresentação, a comunidade da África, do Passo da Pátria, mesmo tendo transferido a responsabilidade do saneamento básico do município para o Estado. Sabemos que no Ministério das Cidades, no BNDES, no Banco Mundial há recursos, o que está faltando é a Caern trabalhar com planejamento e metas. Vamos sanear mais de 80% do nosso estado”.


Segurança


“A Segurança não terá uma política de governo, mas de Estado. Vamos trabalhar com planejamento, tecnologia, equipamentos, valorização salarial da Polícia Militar e Polícia Civil e trabalhar com inteligência.Vamos fazer política de Desenvolvimento Humano com ações integradas na Educação, Saúde, Transporte, Habitação, Saneamento Básico. E vamos acabar com essa coisa deletéria de deputados ficarem indicando delegados”.


Juventude


“O Ensino Médio está descolado do mercado de trabalho. Eu vou fazer com que as escolas públicas tenham laboratório de informática e biblioteca, e vamos levar a capacitação profissional aos jovens, para que eles tenham uma nova perspectiva de vida. No meu Governo, a juventude terá futuro”.


Combate à seca


“A solução para combater a seca está nas subadutoras para os distritos. Conseguimos um grande avanço nos últimos 20 anos com as adutoras para as cidades, mas nós ficamos com esse problema: nos distritos, onde vivem centenas de pessoas, quando tem água, é de péssima qualidade”.


Farsa dos remédios


“O que houve foi uma farsa montada pela atual gestão. Três meses depois de assumir a prefeitura de Natal, ‘descobriu-se’ que um depósito de remédios, em que se trabalha de segunda a sábado, de dia à noite, estava uma situação de desperdício de remédios. Fui cinco anos secretário de Estado e seis anos prefeito de Natal e eu não respondo a um processo de improbidade administrativa”.


Fonte: Assessoria de Imprensa

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sindicato dos Servidores Federais emite nota contra Rosalba Ciarlini


Alunos, professores e servidores do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) divulgaram ontem, 21 de setembro, uma nota de repúdio contra a senadora Rosalba Ciarlini, candidata do DEM ao Governo do Estado, classificando como “falsa e oportunista” a declaração dela, feita em seu programa eleitoral, em que se diz responsável pela implantação de 12 novos IFRNs (Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte) no interior do Estado.
A nota foi divulgada na imprensa e é assinada pelo SINASEFE-Seção Sindical Natal (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica), pela Associação dos Servidores do IFRN (ASIF), pelo Grêmio Estudantil Djalma Maranhão, pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) do IFRN e pelo Centro Acadêmico da TADS.
No documento, as entidades afirmam “repudiar as declarações da candidata do DEM”, acrescentando que a mesma utiliza um “discurso extremamente oportunista”, que “não condiz com a verdade dos fatos”.
As entidades argumentam que Rosalba assumiu a vaga de senadora somente em 2007, “quando toda a expansão da rede profissional já estava pensada, discutida no Congresso Nacional e, inclusive, implementada”. Por isso, sustentam que a candidata do DEM “não teve protagonismo nenhum nesta ação”.


Fonte: Blog Panorama Político

O candidato ao Governo do Estado pela coligação Coragem pra Mudar, Carlos Eduardo (PDT), caminhou pelo bairro de Nova Cidade e percorreu os bairros de Cidade Nova, Felipe Camarão e Cidade da Esperança, Nazaré e Bom Pastor em carreata, na tarde desta terça-feira (21).

A mobilização política durou cerca de três horas. Enquanto caminhava pelas ruas, Carlos Eduardo recebia o apoio dos moradores dos bairros que lembravam as obras realizadas pela sua gestão na Prefeitura do Natal, como os calçamentos e a retirada do lixão de Nova Cidade, na Zona Oeste de Natal.

Para a funcionária pública Sâmia Maria, que trabalha na Prefeitura do Natal há 23 anos, Carlos Eduardo foi o melhor prefeito da cidade. “Ele foi um ótimo prefeito e por isso que vou votar nele para o Governo”, revelou Sâmia. Lindalva Maria é dona de casa e mora em Nova Cidade há 13 anos. Ela já afirmou sua preferência por Carlos Eduardo para o Governo do Estado. “Vamos ver Carlos Eduardo no Governo, se Deus quiser”, apostou.

O candidato Carlos Eduardo ainda falou sobre suas propostas para produção de energias alternativas, como a energia eólica e energia solar. Para o candidato, esse tipo de energia limpa é de extrema importância. “Vamos ser parceiros da iniciativa privada para que a energia limpa seja ampliada no Estado. Pois é isso que mundo está procurando”, apontou.


Fonte: Assessoria de Imprensa

Foto: Alex Régis/ Ágil Fotografia

sábado, 18 de setembro de 2010

Carlos Eduardo participa de mobilizações em Natal e Parnamirim nesta sexta


Natal e Parnamirim receberam a campanha de Carlos Eduardo (PDT) ao Governo do Estado nesta sexta-feira (17). O candidato da coligação Coragem Pra Mudar (PDT/PCdoB/PRP) começou sua agenda caminhando pelas ruas do bairro Nova Natal, na Zona Norte da capital.

Ao todo, Carlos Eduardo percorreu 39 ruas do bairro, beneficiado com muitas obras realizadas na gestão dele como prefeito de Natal. O saldo desse trabalho se refletiu na reação acolhedora da comunidade ao candidato, nesta sexta.

“Vou rezar muito para o senhor ser o próximo governador!”, anunciou a dona-de-casa Maria Eleide Dantas, ao abraçar o candidato. Ela fez questão de levar o neto que pediu para tirar uma fotografia com o ex-prefeito. Maria Eleide garantiu que toda a sua família vai seguir o voto em Carlos Eduardo. “Só aqui em casa, são 10 votos merecidos para Carlos Eduardo, que merece ganhar a eleição porque trabalhou muito por Nova Natal e por toda a nossa cidade”.

Mais à frente, Marcos Luis parou o candidato para agradecer pela maternidade Leide Morais, construída por Carlos Eduardo a poucos quilômetros dali. “A minha mulher teve nossa filha lá, e parece uma maternidade particular. Eu assisti ao parto, ela ficou em um quarto com acompanhante”, disse, entusiasmado.

A comerciante Antônia Maria agradeceu pelo Ginásio Nélio Dias e a pavimentação da rua da sua casa. “A Zona Norte virou uma cidade. A gente agora tem lazer, e antes não tinha nada”, definiu ela.

Nas suas mobilizações, Carlos Eduardo estava acompanhado do companheiro de chapa Sávio Hackradt (candidato a senador pelo PCdoB) e de representantes da chapa proporcional da coligação Coragem Pra Mudar. Em pronunciamento, ele lembrou as obras que fez na Zona Norte. “Duvido que Natal tenha tido um prefeito que trabalhou tanto pela Zona Norte. Meus adversários têm mais tempo de TV, mais recursos e mais partidos, mas não têm mais serviços prestados a Natal do que eu”.

O candidato a governador encerrou sua programação desta sexta com uma caminhada à noite, no bairro Bela Vista, em Parnamirim. Naquela cidade, contou em seu palanque com o candidato a deputado estadual Agnelo Alves (PDT), o prefeito Maurício Marques (PDT), o vice-prefeito Epifânio Bezerra (PMDB) e os vereadores Valério Santiago (PDT), Lúcia Tiago (PRB) e Elienai Cartaxo (PMDB).


Fonte: Assessoria de Imprensa
Foto: Alex Régis/ Ágil Fotografia

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Sejamos protagonistas nessa história!

CONVITE

Por solicitação do nosso candidato CARLOS EDUARDO, venho lhe convidar para participar de uma grande caminhada que será realizada amanhã, sexta-feira, dia 17 de setembro, às 17 horas, em Nova Natal, na Zona Norte.

A concentração será na Av. do Baião, ao lado do Ginásio de Esportes Nélio Dias, em Lagoa Azul.

Entramos na reta final da Campanha, e neste momento, mais do que nunca, a nossa presença é fundamental.

Venha e traga sua família e seus amigos!
Vamos mostrar à Natal que CARLOS EDUARDO é a melhor opção para o Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Vamos reiterar o nosso apoio e dizer a CARLOS EDUARDO que estamos com ele e que confiamos em sua VITÓRIA.

Até amanhã!

Um grande abraço,

domingo, 12 de setembro de 2010

Carlos Eduardo e Álvaro Dias arrastam multidão em Caicó



Uma “multidão verde” tomou conta das ruas de Caicó na noite deste domingo (12). Homens, mulheres, idosos, crianças acompanharam os candidatos ao Governo, Carlos Eduardo (PDT), a vice, Álvaro Dias (PDT), ao Senado, Sávio Hackradt (PCdoB) e a deputado estadual, Roberto Germano (PCdoB), a pé, de carro ou em moto.

Era aniversário de Álvaro Dias. O clima era de festa, e as pessoas agitavam as bandeiras, cornetas, adesivos e posters ou cantarolavam os jingles da campanha e dançavam em coreografias. A maioria vestia camisetas verdes, e em algumas estavam escrito “Sou Bacurau”.

Antes, à tarde, Carlos Eduardo e Álvaro Dias fizeram arrastões em separado nos vários bairros da cidade e receberam o carinho da população. O ato político terminará por volta de 22 horas em um grande comício no centro da cidade.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Foto: Alex Régis/ Ágil Fotografia

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Moradores do Passo da Pátria (Natal) e da Liberdade (Parnamirim) estão com Carlos Eduardo


Agora candidato a governador, Carlos Eduardo (PDT) continua recebendo o reconhecimento da população de Natal. Nesta segunda-feira (6), esse reconhecimento veio parte dos moradores do Passo da Pátria, comunidade que viveu uma transformação na gestão de Carlos Eduardo na Prefeitura de Natal. O candidato fez uma caminhada no local, no final da tarde. Depois, o representante da coligação Coragem Pra Mudar (PDT/PCdoB/PRP) seguiu para Parnamirim, onde também participou de mobilização no bairro da Liberdade.

No caso do Passo da Pátria, a administração de Carlos Eduardo realizou obras de urbanização com a construção de 1.800 casas, de escola, creche e de um centro de convivência, além da pavimentação e drenagem de todas as ruas da comunidade. “Você mudou nossas vidas, por isso queremos você no Governo”, exclamou uma das moradoras que fizeram questão de abraçar Carlos Eduardo durante a passagem pela comunidade.

Após caminhar no Passo da Pátria, Carlos Eduardo dirigiu-se para Parnamirim, a fim de percorrer as ruas do bairro da Liberdade ao lado do ex-prefeito e atual candidato a deputado estadual, Agnelo Alves (PDT). O candidato a governador destacou a importância que sua eleição e a do pai ex-prefeito vai representar para o município. “Se meu pai foi um ótimo prefeito para esta cidade, quero dizer que vocês terão em Carlos Eduardo o melhor governador para Parnamirim”, completou ele.


Fonte: Assessoria de imprensa

Foto:Alex Régis/ Ágil Fotografia

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Carlos Eduardo caminha na feira livre de Touros


O candidato a governador Carlos Eduardo (PDT) esteve na manhã desta segunda-feira (6) na feira livre de Touros. Ele foi divulgar junto a feirantes e moradores do município as propostas que constam do seu Programa de Governo. Entre elas, a formalização de convênios com os municípios para revitalizar as feiras livres no interior do Estado.

“Em Natal, conseguimos dar um novo padrão às principais feiras da cidade, o que beneficiou aos feirantes, com a elevação do movimento de clientes, e aos próprios usuários, que ganharam condições mais dignas para frequentar esses espaços”, destacou Carlos Eduardo, que caminhou na feira de Touros ao lado do candidato a senador, Sávio Hackradt (PCdoB). O seu projeto para a revitalização das feiras inclui colocação de toldos, barracas padronizadas, lixeiras e banheiros químicos. A organização do espaço permite melhor circulação dos visitantes, e a cobertura faz com que o comércio não seja prejudicado em dias de chuva, além de facilitar o fluxo dos frequentadores.

A dona de casa Maria Rosimar conhece o trabalho realizado por Carlos Eduardo, pois morou em Natal por três anos, entre 2006 e 2009. Hoje, ela mora em Touros. Ao reencontrar o ex-prefeito da capital e atual candidato ao Governo na feira, nesta manhã, Rosimar elogiou sua atuação como gestor público. Afirmou ainda que recomendará a familiares e amigos o voto nele. “O senhor não lembra, mas eu estava na Escola Municipal Berilo Wanderley quando o senhor foi lá entregar fardamento escolar aos estudantes. Até hoje, sou agradecida”, afirmou ela, dirigindo-se ao candidato. Que agradeceu pela manifestação e respondeu: “Quero trabalhar ainda mais, e agora por todo o Rio Grande do Norte”.


Fonte: Assessoria de Imprensa
Foto: Alex Régis/ Ágil Fotografia

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sindicato dos Servidores Federais emite nota contra candidata do DEM


Alunos, professores e servidores do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) divulgaram ontem (21 de setembro) uma nota de repúdio contra a senadora Rosalba Ciarlini, candidata do DEM ao Governo do Estado, classificando como “falsa e oportunista” a declaração dela, feita em seu programa eleitoral, em que se diz responsável pela implantação de 12 novos IFRNs (Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte) no interior do Estado.

A nota foi divulgada na imprensa e é assinada pelo SINASEFE-Seção Sindical Natal (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica), pela Associação dos Servidores do IFRN (ASIF), pelo Grêmio Estudantil Djalma Maranhão, pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) do IFRN e pelo Centro Acadêmico da TADS.

No documento, as entidades afirmam “repudiar as declarações da candidata do DEM”, acrescentando que a mesma utiliza um “discurso extremamente oportunista”, que “não condiz com a verdade dos fatos”.

As entidades argumentam que Rosalba assumiu a vaga de senadora somente em 2007, “quando toda a expansão da rede profissional já estava pensada, discutida no Congresso Nacional e, inclusive, implementada”. Por isso, sustentam que a candidata do DEM “não teve protagonismo nenhum nesta ação”.


Fonte: Blog Panorama Político.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Carlos Eduardo é aplaudido em evento com educadores


A agenda do candidato a governador Carlos Eduardo (PDT) na manhã desta quinta-feira (2) dividiu-se entre dois encontros com segmentos representativos da sociedade potiguar. Primeiramente, ele participou do Seminário Potiguar Prazer em Ler, onde firmou compromisso com o projeto de incentivo à leitura lançado na ocasião. Sua presença e iniciativa foram muito aplaudidas pelo grande público de educadores presentes ao Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves, em Natal, local do Seminário.


Comprometido com o incentivo à leitura

Antes de participar da sabatina com os representantes do Turismo, Carlos Eduardo esteve no Seminário Potiguar Prazer em Ler. Logo em sua chegada ao evento, foi bastante aplaudido pelo grande número de educadores presentes. O candidato — que esteve no Seminário para assinar o manifesto lançado pelos organizadores em favor da leitura literária nas escolas da rede estadual de ensino — atribuiu a manifestação espontânea do público ao trabalho que realizou pela Educação e pelo estímulo à leitura na época em que era prefeito de Natal.

Entre as ações incentivadoras da formação de leitores, Carlos Eduardo promoveu o Encontro Nacional de Escritores e instalou o Memorial de Natal no Parque da Cidade. O seu Programa de Governo para o Rio Grande do Norte também prevê iniciativas pautadas com essa finalidade, como a instalação de bibliotecas em todas as escolas públicas do Estado.

Todos os candidatos ao Governo do Estado foram convidados para assinar o manifesto pró-leitura proposto pela organização do Seminário. Além de Carlos Eduardo, somente Simone Dutra (PSTU) compareceu ao evento para referendar o documento.


Fonte: Assessoria de impresa

Fotos: Alex Régis

Carlos Eduardo em São Gonçalo do Amarante: “Estou preparado para ser governador”




O candidato a governador Carlos Eduardo (PDT) voltou a São Gonçalo do Amarante, na tarde desta quarta-feira (1º.), para divulgar suas propostas à população do município. Em uma caminhada de duas horas, o candidato da coligação Coragem Pra Mudar (PDT/PCdoB/PRP) também ouviu sugestões dos moradores, que pediram mais investimentos em setores como Educação e Segurança Pública.

Da mesma forma, Carlos Eduardo recebeu elogios por sua trajetória na vida pública e por seu desempenho como prefeito de Natal. Morador do bairro Novo São Gonçalo, o presidente do movimento da tribo de índios Tupi-Guarani no município, Paulo Sérgio Silvestre dos Santos, aproximou-se do candidato para parabenizá-lo pelas ações que empreendeu em favor da Cultura na sua gestão na capital.

“O senhor foi o melhor prefeito que Natal já teve para a Cultura”, enfatizou Paulo Sérgio, lembrando ainda que os segmentos representativos do setor subsidiados pela administração de Carlos Eduardo eram “respeitados” e “recebiam em dia”. O candidato a governador agradeceu pelos elogios e disse que tem o propósito de realizar ainda mais pelo setor artístico-cultural no Rio Grande do Norte. “Vamos implantar políticas públicas sérias para a Cultura potiguar, assim como fizemos na Prefeitura de Natal”.




Em pronunciamento ao fim da caminhada, Carlos Eduardo destacou que a sua administração em Natal e os projetos que está apresentando para o Estado durante a campanha o credenciam a governar o Rio Grande do Norte. “Vocês, aqui de São Gonçalo, são parede-e-meia com Natal e sabem o que fizemos pela nossa capital”, pontuou, citando obras como a drenagem e pavimentação de mais de 500 ruas do bairro Nossa Senhora da Apresentação, a construção de 14 escolas, reforma de outras 42 e a construção do ginásio esportivo Nélio Dias, este na Zona Norte. “Se fui um bom prefeito de Natal, então, tenho condições de afirmar que posso dar uma boa contribuição para o desenvolvimento do Estado. Posso dizer também que, pela minha experiência administrativa, estou preparado para ser o governador do Rio Grande do Norte”.

Foto:Alex Régis/ Ágil Fotografia

Fonte: Assessoria de imprensa