domingo, 31 de outubro de 2010

A imagem fala por si.

Voa, tucaninho, voa...

A importância do ato de ler (*) Paulo Freire


“Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, eu me senti levado – e até gostosamente – a “reler” momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio em mim constituindo.
Ao ir escrevendo este texto, ia “tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que se movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavramundo”.
A retomada da infância distante, buscando a compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me movia – e até onde não sou traído pela memória -, me é absolutamente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, e re-vivo, e no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós – à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha altura eu me experimentava em riscos menores que me preparavam para riscos e aventuras maiores. A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe -, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi o meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, andei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto – em cuja percepção me experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber – se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo no meu trato com eles nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais.
Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto se encarnavam no canto dos pássaros – o do sanhaçu, o do olho-pro-caminho-quem-vem, o do bem-te-vi, o do sabiá; na dança das copas das árvores sopradas por fortes ventanias que anunciavam tempestades, trovões, relâmpagos; as águas da chuva brincando de geografia: inventando lagos, ilhas, rios, riachos. Os “textos”, as “palavras”, as “letras”, daquele contexto se encarnavam também no assobio do vento, nas nuvens do céu, nas suas cores, nos seus movimentos; na cor das folhagens, na forma das folhas, no cheiro das flores – das rosas, dos jasmins -, no corpo das árvores, na casca dos frutos. Na tonalidade diferente de cores de um mesmo fruto em momentos distintos: o verde da manga-espada, o verde da manga-espada inchada; o amarelo esverdeado da mesma manga amadurecendo, as pintas negras da manga mais além de madura. A relação entre estas cores, o desenvolvimento do fruto, a sua resistência à nossa manipulação e o seu gosto. Foi nesse tempo, possivelmente, que eu, fazendo e vendo fazer, aprendi a significação da ação de amolegar.
Daquele contexto faziam parte igualmente os animais – os gatos da família, a sua maneira manhosa de enroscar-se nas pernas da gente, o seu miado, de súplica ou de raiva; Joli, o velho cachorro negro de meu pai, o seu mau humor, toda vez que um dos gatos incautamente se aproximava demasiado do lugar em que se achava comendo e que era seu – “estado de espírito”, o de Joli, em tais momentos, completamente diferente do de quando quase desportivamente perseguia, acuava e matava um dos muitos timbus responsáveis pelo sumiço de gordas galinhas de minha avó.
Daquele contexto – o do meu mundo imediato – fazia parte, por outro lado, o universo da linguagem dos mais velhos, expressando as suas crenças, os seus gostos, os seus receios, os seus valores. Tudo isso ligado a contextos mais amplos que o do mundo imediato e de cuja existência eu não podia sequer suspeitar.
No esforço de re-tomar a infância distante, a que já me referi, buscando a compreensão do meu ato de ler o mundo particular em que me movia, permitam-me repetir, re-crio, re-vivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. E algo que me parece importante, no contexto geral de que venho falando, emerge agora insinuando a sua presença no corpo destas reflexões. Me refiro a meu medo das almas penadas cuja presença entre nós era permanente objeto das conversas dos mais velhos, no tempo de minha infância. As almas penadas precisavam da escuridão ou da semi-escuridão para aparecer, das formas mais diversas – gemendo a dor de suas culpas, gargalhando zombeteiramente, pedindo orações ou indicando esconderijos de botijas. Ora, até possivelmente os meus sete anos, o bairro do Recife onde nasci era iluminado por lampiões que se perfilavam, com certa dignidade, pelas ruas. Lampiões elegantes que, ao cair da noite, se “davam” à vara mágica de seus acendedores. Eu costumava acompanhar, do portão de minha casa, de longe, a figura magra do “acendedor de lampiões” de minha rua, que vinha vindo, andar ritmado, vara iluminadora ao ombro, de lampião a lampião, dando luz à rua. Uma luz precária, mais precária do que a que tínhamos dentro de casa. Uma luz muito mais tomada pelas sombras do que iluminadora delas.
Não havia melhor clima para peraltices das almas do que aquele. Me lembro das noites em que, envolvido no meu próprio medo, esperava que o tempo passasse, que a noite se fosse, que a madrugada semiclareada viesse chegando, trazendo com ela o canto dos passarinhos “manhecedores”.
Os meus temores noturnos terminaram por me aguçar, nas manhãs abertas, a percepção de um sem-número de ruídos que se perdiam na claridade e na algazarra dos dias e que eram misteriosamente sublinhados no silêncio fundo das noites.
Na medida, porém, em que me fui tornando íntimo do meu mundo, em que melhor o percebia e o entendia na “leitura” que dele ia fazendo, os meus temores iam diminuindo.
Mas, é importante dizer, a “leitura” do meu mundo, que me foi sempre fundamental, não fez de mim um menino antecipado em homem, um racionalista de calças curtas. A curiosidade do menino não iria distorcer-se pelo simples fato de ser exercida, no que fui mais ajudado do que desajudado por meus pais. E foi com eles, precisamente, em certo momento dessa rica experiência de compreensão do mundo imediato, sem que tal compreensão tivesse dignificado malquerenças ao que ele tinha de encantadoramente misterioso, que eu comecei a ser introduzido na leitura da palavra. A decifração da palavra fluía naturalmente da “leitura” do mundo particular. Não era algo que se estivesse dando superpostamente a ele. Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras, co palavras do meu mundo e não do mundo maior dos meus pais. O chão foi o meu quadro-negro; gravetos, o meu giz.
Por isso é que, ao chegar à escolinha particular de Eunice Vasconcelos, cujo desaparecimento recente me feriu e me doeu, e a quem presto agora uma homenagem sentida, já estava alfabetizado. Eunice continuou e aprofundou o trabalho de meus pais. Com ela, a leitura da palavra, da frase, da sentença, jamais significou uma ruptura com a “leitura” do mundo. Com ela, a leitura da palavra foi a leitura da “palavramundo”.
Há pouco tempo, com profunda emoção, visitei a casa onde nasci. Pisei o mesmo chão em que me pus de pé, andei, corri, falei e aprendi a ler. O mesmo mundo – primeiro mundo que se deu à minha compreensão pela “leitura” que dele fui fazendo. Lá, re-encontrei algumas das árvores da minha infância. Reconheci-as sem dificuldade. Quase abracei os grossos troncos – os jovens troncos de minha infância. Então, uma saudade que eu costumo chamar de mansa ou de bem comportada, saindo do chão, das árvores, da casa, me envolveu cuidadosamente. Deixei a casa contente, com a alegria de quem re-encontra gente querida.
Continuando neste esforço de “re-ler” momentos fundamentais de experiências de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio em mim constituindo através de sua prática, retomo o tempo em que, como aluno do chamado curso ginasial, me experimentei na percepção crítica dos textos que lia em classe, com a colaboração, até hoje recordada, do meu então professor de língua portuguesa.
Não eram, porém, aqueles momentos puros exercícios de que resultasse um simples dar-nos conta da existência de uma página escrita diante de nós que devesse ser cadenciada, mecânica e enfadonhamente “soletrada”, em vez de realmente lida. Não eram aqueles momentos “lições de leitura”, no sentido tradicional desta expressão. Eram momentos em que os textos se ofereciam à nossa inquieta procura, incluindo a do então jovem professor José Pessoa. Algum tempo depois, como professor também de português, nos meus vinte anos, vivi intensamente a importância do ato de ler e de escrever, no fundo indicotomizáveis, com alunos das primeiras séries do então chamado curso ginasial. A regência verbal, a sintaxe de concordância, o problema da crase, o sinclitismo pronominal, nada disso era reduzido por mim a tabletes de conhecimentos que devessem ser engolidos pelos estudantes. Tudo isso, pelo contrário, era proposta à curiosidade dos alunos de maneira dinâmica e viva, no corpo mesmo dos textos, ora de autores que estudávamos ora deles próprios, como objetos a ser desvelados e não como algo parado, cujo perfil eu descrevesse. Os alunos não tinham que memorizar mecanicamente a descrição do objeto, mas apreender a sua significação profunda. Só apreendendo-a seriam capazes de saber, por isso, de memorizá-la, de fixá-la. A memorização mecânica da descrição do objeto não se constitui em conhecimento do objeto. Por isso é que a leitura de um texto, tomado como pura descrição de um objeto e feita no sentido de memorizá-la, nem é real leitura nem dela, portanto, resulta o conhecimento do objeto de que o texto fala.
Creio que muito de nossa insistência, enquanto professoras e professores, em que os estudantes “leiam”, num semestre, um sem-número de capítulos de livros, reside na compreensão errônea que às vezes temos do ato de ler. Em minha andarilhagem pelo mundo, não foram poucas as vezes em que jovens estudantes me falaram de sua luta às voltas com extensas bibliografias a ser muito mais “devoradas” do que realmente lidas ou estudadas. Verdadeiras “lições de leitura” no sentido mais tradicional desta expressão, a que se achavam submetidos em nome de sua formação científica e de que deviam prestas contas através do famoso controle de leitura. Em algumas vezes cheguei mesmo a ler, em relações bibliográficas, indicações em torno de que páginas deste ou daquele capítulo de tal ou qual livro deveriam ser lidas: “Da página 15 à 37”.
A insistência na quantidade de leituras sem o devido adentramento dos textos a serem compreendidos, e não mecanicamente memorizados, revela uma visão mágica da palavra escrita. Visão que urge ser superada. A mesma, ainda que encarnada desde outro ângulo, que se encontra, por exemplo, em quem escreve, quando identifica a possível qualidade de seu trabalho, ou não, com a quantidade de páginas escritas. No entanto, um dos documentos filosóficos mais importantes de que dispomos, As teses sobre Feuerbach, de Marx, tem apenas duas páginas e meia…
Parece importante, contudo, para evitar uma compreensão errônea do que estou afirmando, sublinhar que a minha crítica à magicização da palavra não significa, de maneira alguma, uma posição pouco responsável da minha parte com relação à necessidade que temos educadores e educandos de ler, sempre e seriamente, de ler os clássicos neste ou naquele campo do saber, de nos adentrarmos nos textos, de criar uma disciplina intelectual, sem a qual inviabilizamos a nossa prática de professores e estudantes.
Dentro ainda do momento bastante rico de minha experiência como professor de língua portuguesa, me lembro, tão vivamente quanto se ela fosse de agora e não de um ontem bem remoto, das vezes em que me demorava na análise de textos de Gilberto Freyre, de Lins do Rego, de Graciliano Ramos, de Jorge Amado. Textos que eu levava de casa e que ia lendo com os estudantes, sublinhando aspectos de sua sintaxe estritamente ligados ao bom gosto de sua linguagem. Àquelas análises juntava comentários em torno de necessárias diferenças entre o português de Portugal e o português do Brasil.
Venho tentando deixar claro, neste trabalho em torno da importância do ato de ler – e não é demasiado repetir agora -, que meu esforço fundamental vem sendo o de explicitar como, em mim, aquela importância vem sendo destacada. É como se eu estivesse fazendo uma “arqueologia” de minha compreensão do complexo ato de ler, ao longo de minha experiência existencial. Daí que eu tenha falado de momentos de minha infância, de minha adolescência, dos começos de minha mocidade e termine agora re-vendo, em traços gerais, alguns dos aspectos centrais da proposta que fiz no campo da alfabetização de adultos há alguns anos.
Inicialmente me parece interessante reafirmar que sempre vi a alfabetização de adultos como um ato político e um ato de conhecimento, por isso mesmo, como um ato criador. Para mim seria impossível engajar-me num trabalho de memorização mecânica dos ba-be-bi-bo-bu, dos la-le-li-lo-lu. Daí que também não pudesse reduzir a alfabetização ao ensino puro da palavra, das sílabas ou das letras. Ensino em cujo processo o alfabetizador fosse “enchendo” com suas palavras as cabeças supostamente “vazias” dos alfabetizandos. Pelo contrário, enquanto ato de conhecimento e ato criador, o processo de alfabetização tem, no alfabetizando, o seu sujeito. O fato de ele necessitar da ajuda do educador, como ocorre em qualquer relação pedagógica, não significa dever a ajuda do educador anular a sua criatividade e a sua responsabilidade na construção de sua linguagem escrita e na leitura desta linguagem. Na verdade, tanto o alfabetizador quanto o alfabetizando, ao pegarem, por exemplo, um objeto, como faço agora com o que tenho entre os dedos, sentem o objeto, percebem o objeto sentido e são capazes de expressar verbalmente o objeto sentido e percebido. Como eu, o analfabeto é capaz de sentir a caneta, de perceber a caneta, de dizer caneta, mas também de escrever caneta e, conseqüentemente, de ler caneta. A alfabetização é a criação ou a montagem da expressão escrita da expressão oral. Esta montagem não pode ser feita pelo educador para ou sobre o alfabetizando. Aí tem ele um momento de sua tarefa criadora.
Creio desnecessário me alongar mais, aqui e agora, sobre o que tenho desenvolvido, em diferentes momentos, a propósito da complexidade deste processo. A um ponto, porém, referido várias vezes neste texto, gostaria de voltar, pela significação que tem para a compreensão crítica do ato de ler e, conseqüentemente, para a proposta de alfabetização a que me consagrei. Refiro-me a que a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele. Na proposta a que me referi acima, este movimento do mundo à palavra e da palavra ao mundo está sempre presente. Movimento em que a palavra dita flui do mundo mesmo através da leitura que dele fazemos. De alguma maneira, porém, podemos ir mais longe e dizer que a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo mas por uma certa forma de “escrevê-lo” ou de “reescrevê-lo”, quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente.
Este movimento dinâmico é um dos aspectos centrais, para mim, do processo de alfabetização. Daí que sempre tenha insistido em que as palavras com que organizar o programa de alfabetização deveriam vir do universo vocabular dos grupos populares, expressando a sua real linguagem, os seus anseios, as suas inquietações, as suas reivindicações, os seus sonhos. Deveriam vir carregadas da significação de sua experiência existencial e não da experiência do educador. A pesquisa do que chamava de universo vocabular nos dava assim as palavras do Povo, grávidas de mundo. Elas nos vinham através da leitura do mundo que os grupos populares faziam. Depois, voltavam a eles, inseridas no que chamava e chamo de codificações, que são representações da realidade.
A palavra tijolo, por exemplo, se inseriria numa representação pictórica, a de um grupo de pedreiros, por exemplo, construindo uma casa. Mas, antes da devolução, em forma escrita, da palavra oral dos grupos populares, a eles, para o processo de sua apreensão e não de sua memorização mecânica, costumávamos desafiar os alfabetizandos com um conjunto de situações codificadas de cuja descodificação ou “leitura” resultava a percepção crítica do que é cultura, pela compreensão da prática ou do trabalho humano, transformador do mundo. No fundo, esse conjunto de representações de situações concretas possibilitava aos grupos populares uma “leitura” da “leitura” anterior do mundo, antes da leitura da palavra.
Esta “leitura” mais crítica da “leitura” anterior menos crítica do mundo possibilitava aos grupos populares, às vezes em posição fatalista em face das injustiças, uma compreensão diferente da sua indigência.
É neste sentido que a leitura crítica da realidade, dando-se num processo de alfabetização ou não e associada sobretudo a certas práticas claramente políticas de mobilização e de organização, pode constituir-se num instrumento para o que Gramsci chamaria de ação contra-hegemônica.
Concluindo estas reflexões em torno da importância do ato de ler, que implica sempre percepção crítica, interpretação e “re-escrita” do lido, gostaria de dizer que, depois, de hesitar um pouco, resolvi adotar o procedimento que usei no tratamento do tema, em consonância com a minha forma de ser e com o que posso fazer.”


(*) Trabalho apresentado na abertura no Congresso Brasileiro de Leitura, realizado em Campinas, nov. 1981.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Carreata da vitória e fiscalização‏




Companheiros(as),




A campanha em Natal será encerrada, amanhã (sábado 30/10), com uma grande carreata para alavancar a vitória de Dilma 13! A concentração será ao lado do Praia Shopping, a partir das 11hs da manhã.


Aproveitamos para avisar que, no dia da eleição, o Comitê pró-Dilma UFRN será responsável pela fiscalização das urnas localizadas na UnP da Av. Eng. Roberto Freire. Quem estiver disponível deve comparecer ao local (basicamente à porta de entrada da Universidade) entre 07:30 e 07:50 (turno da manhã) ou 12:30 e 13:00 (turno da tarde) e procurar o professor Alex Galeno, que estará identificado como coordenador da coligação "Para o Brasil Seguir Mudando".


Uma informação importante: os(as) fiscais não poderão trajar blusas de cor vermelha ou azul (nem as que contenham propaganda eleitoral, obviamente).


Informações adicionais podem ser obtidas através deste email ufrncomdilma@gmail.com




À VITÓRIA COM DILMA 13!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Herodes Paulista

A Folha de São Paulo publicou ontem uma notícia muito preocupante. A Prefeitura de São Paulo, cidade mais rica do país, decidiu fechar vagas em creche para acelerar inclusão de crianças na pré-escola, preparando-se para cumprir a Emenda Constitucional 59, que torna obrigatório o atendimento de quatro a dezessete anos até 2016.
A medida já valerá em 2011 e vai criar um efeito cascata. Lei federal prevê a obrigatoriedade de vagas em escolas para crianças a partir de quatro anos -- hoje é aos seis.
O Estado de São Paulo possuía em 2009 184 mil crianças de quatro e cinco anos fora da escola. No Brasil este número chega a 1.420.000.
Caso este péssimo exemplo prolifere como praga em nosso país, presenciaremos um fenomenal retrocesso. Nos quatro primeiros anos do Fundeb conseguimos elevar em 47% a cobertura pública em creche (zero a três anos). Se as prefeituras seguirem o caminho de São Paulo teremos uma diminuição do já baixo índice de cobertura (menos de 19% das crianças estão em creches em nosso país).
O espírito da Emenda Constitucional 59 não é esse. Não se pretende substituir o atendimento de creche pelo de pré-escola e sim universalizar o que falta nos próximos seis anos e, certamente, estabelecer nova meta de cobertura para o atendimento em creche. Lembro que o atual plano Nacional de Educação prevê que este atendimento deveria chegar a 50% no final de 2010.
O Brasil não cumpriu a meta do PNE em relação ao atendimento de creche e ficará ainda mais longe se esta atitude continuar sendo feita em São Paulo e se alastrar para outras cidades.
Um detalhe muito importante: a rede pública atende em 2010 apenas 1.348.194 crianças em creche. E a cidade de São Paulo quer incentivar mais exclusão!
Postado por Luiz Araújo http://rluizaraujo.blogspot.com/

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Combata os boatos!

O combate aos boatos espalhados principalmente através da internet é atividade fundamental para os(as) apoiadores(as) de Dilma 13.

Para comunicar um boato, bem como saber das respostas aos principais, basta acessar o próprio portal Dilma aqui.

Outra dica é a central de boatos so site http://www.sejaditaverdade.net/.

Abaixo, a lista de desmentidos elaborada por ele:

A morte de Mário Kosel Filho: http://migre.me/1pfAb
A Ficha Falsa de Dilma Rousseff na ditadura http://migre.me/1pfCc
O porteiro que desistiu de trabalhar para receber o Bolsa-Família http://migre.me/1pfEJ
Marília Gabriela desmente email falso http://migre.me/1pfSW
Dilma não pode entrar nos Estados Unidos http://migre.me/1pfTX
Foto de Dilma ao lado de um fuzíl é uma montagem barata http://migre.me/1pfWn
Lula/Dilma sucatearam a classe média (B) em 8 anos: http://migre.me/1pfYg
Email de Dora Kramer sobre Arnaldo Jabor é montagem http://migre.me/1pfZH
Matéria sobre Dilma em jornais canadenses é falsa: http://migre.me/1pg1t
Declarações de Dilma sobre Jesus Cristo – mais um email falso: http://migre.me/1pg2F
Fraude nas urnas com chip chinês – falsidade que beira o ridículo: http://migre.me/1pg58
Vídeo de Hugo Chaves pedindo votos a Dilma é falso: http://migre.me/1pg6c
Matéria sobre amante lésbica de Dilma é invenção: http://migre.me/1pg7p
Michel Temer não é satanista, veja o desmentido: http://migre.me/1v4rd
Candidatura de Dilma será impugnada pelo Ficha Limpa. http://migre.me/1v4BZ
Lula quer garantir conforto próprio após deixar a presidência. http://migre.me/1vOat
Dilma no Conselho da Petrobras: este email falso induz ao erro. http://migre.me/1wjlm
Plano Nacional de Direitos Humanos cerceia liberdades. http://migre.me/1xo5j
Entenda o email sobre Dilma e a Lei da Anistia http://migre.me/1xl5u
Resposta ao email que pede várias confirmações sobre Dilma http://migre.me/1xiVE
Denúncias atribuídas ao ex-marido de Dilma são falsas http://migre.me/1ynyI
Neila Alckmin e a profecia fajuta sobre Dilma http://migre.me/1ym6i
Email do vídeo da reunião do Mensalão – uma falsificação grosseira http://migre.me/1y1LK
“Se nos calarmos, até as pedras gritarão”, dizem católicos e evangélicos http://migre.me/1z0RI
Esta é para quem compara os currículos de Dilma e Serra http://migre.me/1yXEG
O email falso sobre os “mortos de Dilma” http://migre.me/1zIaW
Matéria sobre saúde de Dilma é mentirosa http://migre.me/1zDir
Quem aparelha mesmo? Tucanos vão inflar o governo paulista: http://goo.gl/fb/jIPVC
Email sobre ajuda ao povo palestino trabalha com a hipocrisia: http://goo.gl/fb/Up0DI
Informações do site Wikipedia não são confiáveis: http://goo.gl/fb/hL17j
Dilma e Lula protegem mais os recursos ambientais que Serra http://migre.me/1zr8c
Vídeo mente ao falar que Dilma não possui Diploma Universitário http://migre.me/1AmAX
Veja quem é da “Corrente do Bem” de José Serra. Só tem ficha-suja http://migre.me/1AkiC
Mensagem de Dilma aos cristãos: Veja a mensagem de Dilma aos cristãos do Brasil. http://goo.gl/fb/IdPys
O torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra circula nos email apócrifos http://migre.me/1A8gk
Email da Dra. Marise Valéria Santos é falso e antigo http://migre.me/1A7pW

Publicado em 19 de outubro de 2010 por ufrncomdilma

terça-feira, 19 de outubro de 2010

No 'JN', Dilma, mais uma vez, é obrigada a falar de aborto

Em entrevista ao Jornal Nacional da TV Globo, ontem, a candidata Dilma Rousseff (PT) voltou a definir-se contra o aborto mas afirmou que 'um presidente da República não pode fingir que não existem 3,5 milhões de mulheres que recorrem ao aborto, em situação muito precária'. Cobrada pelos escândalos ocorridos na Casa Civil, envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra, afirmou que 'ninguém controla um governo inteiro'. Mas garantiu: se eleita, será 'implacável com o nepotismo e o tráfico de influência'. Hoje o JN entrevista o tucano José Serra.

Foi um teste duro, com perguntas recheadas de detalhes incômodos - não só sobre aborto ou o caso Erenice, mas também sobre as farpas que lhe dirigiu Ciro Gomes. A candidata conseguiu manter a voz calma, começando as respostas sempre com 'veja bem...' Cobrada sobre garantias de que, se eleita, casos como o de Erenice não se repetiriam, desviou-se das críticas jogando-as para o rival José Serra (PSDB), que acusou de não investigar 'uma acusação gravíssima' - a acusação contra o ex-diretor da Dersa, Paulo Preto, que teria desviado dinheiro de campanha.
'Há uma diferença entre nós e o meu adversário', avisou. 'A PF já tomou 16 depoimentos no caso Erenice. No de Paulo Vieira de Souza, até agora não houve nenhuma investigação.'

Aborto. Dilma afirmou ainda que 'há muita confusão' no debate sobre o aborto e rejeitou a ideia - sugerida pelo apresentador William Bonner - de que foi a sua mudança de posição que lhe tirou votos e levou ao segundo turno. Definiu-se de novo, como cidadã, contra o aborto mas lembrou que, como presidente, 'você não pode prender essas mulheres. Se trata de cuidar delas.' E sustentou que não fez nenhuma 'concessão excessiva aos religiosos ' ao prometer não mexer na legislação sobre o assunto.

Ao final, cobrada pelas críticas de Ciro Gomes - em agosto ele disse considerar Serra mais preparado - disse que tinha 'excelente relação com ele. E declarou: 'Eu sei como é, a forma pela qual, o temperamento do deputado Ciro Gomes'. Esclareceu que foi o ex-deputado que procurou a sua equipe, no segundo turno. 'E nós o aceitamos prontamente.'

Fonte: Por Gabriel Manzano, estadao.com.br, Atualizado: 19/10/2010 0:49

domingo, 17 de outubro de 2010

Ato do IFRN com Dilma

Na próxima quarta-feira (20/10), as entidades estudantis do IFRN, em conjunto com o SINASEFE, UNE e UBES, promoverão ato do IFRN com Dilma, no intervalo dos horário da manhã e da tarde. É a resposta dos estudantes, professores e da sociedade contra a baixaria promovida pela campanha de José Serra e sua central de boatos.
Nesta quadra da história, em que a direita está toda rearticulada e unificada para a vitória de Serra, os movimentos sociais precisam dar resposta ao rebaixamento do debate político dos segmentos mais conservadores da sociedade brasileira.
Vivemos um momento ímpar no Brasil. Toda a esquerda e setores progressistas do país estão recomendando o voto, crítico ou não, à candidata do PT, Dilma Roussef. Sabemos que a vitória do PSDB representaria retroceder num projeto que elevou a quantidade de jovens cursando nível superior de 1 para 4%, que valorizou, investiu e ampliou a qualidade e quantidade de cursos de nível técnico e tecnológico e que, depois de décadas, construiu novas universidades federais.
Nunca, em nenhum momento, o país cresceu tão significativamente gerando e distribuindo renda para a maioria das pessoas. Durante décadas, a classe dominante geriu o governo para si, relegando milhões de brasileiro à falta de oportunidades. Durante a gestão de FHC, se dizia "aos quatro ventos" que haveria no Brasil uma classe de "inempregáveis", incapazes de ingressar no setor produtivo.
A campanha baixa da direita quer dividir um país que nunca teve rancor religioso ou de qualquer outro tipo. O PSDB e seus aliados, diante da falta de projeto para o Brasil, investe pesado em boatos preconceituosos contra Dilma Roussef, uma candidata preparada, experiente e que conduziu com maestria os principais programas do governo Lula.
Quem não quer o Brasil andando para trás, quando os temas do país eram desemprego e falta de oportunidades, tem lado. Somos todos Dilma 13.
ATO IFRN COM DILMAQUARTA NA AV. SEN. SALGADO FILHOCONCENTRAÇÃO NO PÁTIO DURANTE O INTERVALO

Vamos nos unir por uma Brasil melhor!

Caros amigos
Confesso que ontem fiquei com muito medo de perdermos essa eleição, mas saiu há pouco a pesquisa datafolha. Continuamos na frente mas, na atual conjuntura não podemos perder nenhum voto, estamos em uma guerra de classe, somos nesse momento os soldados a defender um projeto de nação.
Vamos "manter o sorriso nos lábios, a confiança nos olhos, acreditar em nossas forças e ir para cima.Tenhamos orgulho, nossas idéias são generosas, nossa causa é brilhante e digna; a deles é tão feia e repugnante que só pode ser escondida em campanhas baixas e deletérias". Sem perder a ternura vamos doar um pouco de nosso tempo a essa causa que nos é muito cara-a eleição da Dilma.
Profª Edneide Bezerra
Enviado por e-mail em 15/10

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Manifesto A UFRN VOTA DILMA

“Somos do tecido com o qual se fazem os sonhos”. Shakespeare.
O Governo do Presidente Lula promoveu significativas mudanças sociais, políticas e econômicas no Brasil. Atualmente, há mais pessoas consumindo, maior dinâmica econômica e programas sociais que ampliam a cidadania. Maior distribuição de renda, aumento do poder de compra do salário mínimo, geração recorde de empregos, expansão dos investimentos em saúde e educação, crescimento do PIB e ganho de credibilidade no mercado externo são alguns dos indicadores que demonstram os avanços vividos pela nação brasileira.
Muita coisa melhorou e as mudanças são visíveis no dia-a-dia dos(das) brasileiros(as). Durante o Governo Lula, 28 milhões de pessoas saíram da miséria extrema e 36 milhões ascenderam à classe média. Isto só foi possível graças a execução de um projeto político que retomou a capacidade da ação do Estado, tornando-o capaz de intervir na economia e fazer frente aos problemas sociais.
Tais mudanças também são percebidas em nossa vida universitária, sejamos estudantes, professores ou servidores. Nos últimos oito anos, temos uma situação muito diferente nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) daquela enfrentada durante o Governo Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. Quem desejar saber o que as Universidades públicas brasileiras viveram naquele período deve conversar com qualquer um da comunidade acadêmica que o tenha testemunhado. Deles ouvirá depoimentos sobre uma época em que a estrutura das IFES era sucateada, o acesso aos estudantes era restrito e os professores e funcionários eram mal pagos e sem perspectiva de carreira. Momento histórico em que predominava a precarização do vínculo empregatício, no qual o quadro elevado de professores substitutos e técnicos administrativos terceirizados demonstrava a clara desvalorização da instituição universitária pública.
Este passado recente talvez nem consiga ser imaginado pelas gerações que agora ingressam nas fileiras das IFES. Isto porque, durante Governo Lula, as políticas de valorização do ensino superior modificaram radicalmente sua feição. Atualmente, os esforços do governo no setor se traduzem na abertura de 14 novas universidades federais e 117 novos campi universitários. Com ações como o Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Brasileiras (REUNI), o Governo Lula promoveu a admissão de mais de 6.300 técnicos administrativos e 9.400 docentes por meio de concurso público
No Governo Lula, os salários dos professores das instituições federais de ensino superior foram reajustados e tiveram aumento real acima da inflação. Foi criada uma nova carreira (a de Professor Associado), o que dá perspectiva para docentes com mais tempo de serviço continuarem a contribuir com a vida acadêmica, através do ensino, extensão e pesquisa de qualidade.
No caso dos técnicos administrativos, reivindicações históricas se concretizaram como a implantação do novo Plano de Cargos e Salários. Claro que queremos avançar muito mais em nossas conquistas e melhorias na carreira e nos salários, e isto está na mesa de negociação para 2011. Neste sentido, é muito importante também destacar a postura política de diálogo e negociação do atual Ministério da Educação, para compararmos como é diferente daquele ministério do PSDB conduzido com a intransigência e arrogância do então ministro Paulo Renato.
A democratização do acesso ao ensino universitário também foi outro avanço do atual governo. Somente nas IFES a matrícula quase dobrou, passando de 113,9 mil em 2003 para 222,4 mil em 2010. Neste quesito, outra ação importante se notabilizou: o Programa Universidade para Todos (PROUNI), que concede bolsas de estudos em instituições privadas para alunos com baixa renda per capita familiar. O PROUNI conta com 704.637 mil bolsistas, sendo 70% deles com bolsas integrais.
Os investimentos em Ciência e Tecnologia também aumentaram de 952,9 milhões em 1995, no governo FHC, para 6,6 bilhões em 2010. Em todo o país, a quantidade de bolsas para pós-graduação e para pesquisa aumentou significativamente!
Para nós, é motivo de alegria que a UFRN tenha se tornado um exemplo vivo do novo momento vivido pela Universidade brasileira. É só olhar os números:
- O acesso foi ampliado. Hoje temos 33.916 estudantes matriculados. Número muito mais expressivo do que os 24.345 que tínhamos em 2003.
- Novos cursos foram criados. Durante o Governo Lula, e principalmente a partir do REUNI, a UFRN criou 30 novos cursos de graduação, 13 de mestrado e 16 de doutorado.
- Para dar conta desta nova demanda, vários profissionais foram contratados. Entre eles, aproximadamente 800 professores.
- Há mais pesquisa (1.252 projetos, em 2010, contra 827 em 2003) e extensão (1.006 ações, em 2010, contra 744, em 2003).
- A estrutura física da Universidade cresceu significativamente. Durante o Governo Lula foram acrescentados mais de 100.000 m² de área construída à instituição. Entre 2007 e 2011 (em valores previstos) serão investidos mais de R$ 200 milhões em novas obras, tais como a construção do prédio do Bacharelado em C&T, a ampliação de Centros, do Restaurante Universitário e da Biblioteca Central Zila Mamede.
- Todo este crescimento em termos quantitativos foi também acompanhado por um acréscimo nos aspectos qualitativos. Além de boas avaliações no ENADE (cursos de graduação) e CAPES (pós-graduação), a UFRN obteve o segundo lugar no Índice Geral de Cursos (IGC) entre as instituições da região Nordeste.
Temos certeza de que Dilma Rousseff dará continuidade à política educacional do Governo Lula, pois ela ajudou a construí-la. Sabemos que com Dilma as Universidades Federais serão fortalecidas, com propostas para avançar no acesso e na qualidade do ensino, pesquisa e extensão. Sua competência administrativa e sensibilidade, já demonstradas na coordenação do Governo, asseguram esse compromisso. Neste segundo turno, não podemos retroceder. Contra os expedientes perniciosos dos quais atualmente se utiliza a candidatura de oposição, temos todos os avanços realizados pela liderança de Lula e Dilma para mostrar, debater e defender.
Por isso, vamos eleger a primeira mulher Presidente do Brasil!
A UFRN VOTA DILMA PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PALAVRA DE AGRADECIMENTO AOS EDUCADORES DO RN

Chegamos ao fim do mais recente processo eleitoral e, a despeito do resultado proporcionado pelas urnas, quero expressar palavras de sincero agradecimento a todos que torceram e contribuíram em favor do projeto que apresentamos durante a campanha e que se volta para a transformação do Rio Grande do Norte. Transformação no sentido de mudança de mentalidades e práticas adotadas hoje no meio político e na administração pública.

É próprio da democracia separar vencedores e vencidos. E há que se respeitar a vontade popular. Porém, no nosso caso, nos sentimos inseridos no primeiro grupo, dos vencedores, apesar dos números indicarem uma aparente derrota. Este sentimento vencedor deriva das muitas manifestações de apoio que recebemos ao longo desta recém-encerrada caminhada, sobretudo as direcionadas à Política Educacional que propusemos. Uma política que contou em sua elaboração com a participação direta de alguns dos mais renomados técnicos da área em todo o Rio Grande do Norte e que, por isso mesmo, está alicerçada nas mais legítimas necessidades e anseios do segmento. A intensidade com que recebemos esses gestos de apoio mostra que estamos no caminho certo.

Superada a fase eleitoral, fica registrada aqui, mais uma vez, a nossa mais enfática palavra de gratidão. A todos vocês que nos ajudaram a propagar as ideias e as propostas em torno de um Rio Grande do Norte na Saúde, na Segurança Pública, na Assistência Social, na boa gestão dos recursos públicos e, acima de tudo, na Educação — setor que, estamos convictos, é o verdadeiro ponto de partida das transformações que desejamos para a nossa sociedade.

Muito obrigado a todos!

Carlos Eduardo Nunes Alves.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Carlos Eduardo percorre por 7h a Zona Norte e faz maior caravana da campanha




O candidato do PDT ao Governo do Estado, Carlos Eduardo, escolheu a Zona Norte de Natal para realizar a última atividade com comício deste primeiro turno da campanha eleitoral. Durante sete horas (ele partiu às 15h de Igapó), Carlos Eduardo assistiu aos habitantes da região de Natal onde mais trabalhou durante a sua gestão na prefeitura saírem às ruas, preencherem as esquinas, agitarem bandeiras e cartazes e manifestarem seu apoio.




“Percorremos praticamente toda a Zona Norte. E vocês sabem o que eu vi? A verdadeira pesquisa. A pesquisa que não é do governador nem da senadora, mas a pesquisa do povo. Foi impressionante: nenhuma casa ficou indiferente. Foi bom passar todo este tempo com vocês”, disse, no bairro de Pajuçara, local do discurso.




Somente na Zona Norte, Carlos Eduardo construiu 18 escolas; urbanizou a comunidade da África; fez o esgotamento sanitário, drenagem e pavimentação de Nossa Senhora da Apresentação; pavimentou 519 ruas; urbanizou a avenida Itapetinga; construiu o Espaço Cultural Jesiel Figueredo; o Espaço Esportivo Garotinho da Copa; o Espaço Cultural Chico Miséria, o Ginásio Nélio Dias; a maternidade Leide Moraes; implantou duas estações de transferência; e construiu oito unidades de saúde, entre outros.




O candidato prometeu voltar à Zona Norte no próximo sábado (2), em nova caravana. "Eis aqui o prefeito que mais trabalhou por Natal nos últimos 40 anos. Quantas mães se aproximaram desse carro e levantaram seus filhos para dizer: 'Ele nasceu na maternidade que você construiu na Zona Norte'".Ao comentar o cansaço e fazer uma pausa para beber água, Carlos Eduardo recebeu apoio da população. "Fale, fale porque você trabalhou. Os outros que não trabalharam é que não podem dizer nada!", disse um senhor que trazia colado no peito um cartaz de Carlos Eduardo.




O candidato partiu em carro aberto de Igapó e seguiu por ruas dos bairros Vila Paraíso, Parque dos Coqueiros, Vale Dourado, Santa Catarina, Soledade, Nova República, Santarém, Nova Natal, Gramoré, Cidade Praia e Pajuçara. Esteve acompanhado pelos candidatos ao Senado, Sávio Hackradt (PCdoB), a deputado federal, Divanilton Pereira (PCdoB), Maurisom (PRP) e Marcos Ribeiro (PDT), e a deputado estadual, Professora Valda (PCdoB) e George Câmara (PCdoB).




Fonte: Assessoria de Imprensa


Foto: Foto: Alex Régis/ Ágil Fotografia

Dona Maria sente saudades...